Parte 3 - A Filosofia do Existencialismo : I - O Existencialismo HojesteemCreated with Sketch.

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A Dialética da Libertação: Anarquismo, Existencialismo e Descentralismo.

Parte 3 - A Filosofia do Existencialismo : I - O Existencialismo Hoje

"O Existencialismo é ação, não crenças" - charlie777pt

0 - Prólogo


Vou interromper a transmissão da minha linha de pensamento do mini-ensaio ordenado sobre a introdução ao existencialismo, que deveria ter um post, mas os eventos políticos ao meu redor, distraíram-me do meu objetivo racional, levando-me a procurar a relação e o espírito remanescente desta filosofia na arena política do novo século.

Nos próximos três posts, nas introduções, continuarei a abordar a história e os conceitos do existencialismo, e estarei mais focado na relação do surgimento do existencialismo nas suas manifestações iniciais, para mostrar que o movimento ainda éstá vivo, em todos os grupos informais sem liderança, que têm a coragem de desafiar a crescente repressão e ameaças dos governos neoconservadores de direita, onde políticos, multinacionais e banqueiros são uma irmandade para extorquir o nosso dinheiro, direitos e livre arbítrio.

Tenho acompanhado de perto os Coletes Amarelos, que, como em Maio de 68, são os primeiros sinais de um movimento odiado pela polícia, pelos media, pelos governos e pelos partidos políticos envolvidos nos sistemas burocráticos eleitorais manipulados, que roubam a nossa vida, o direito de lutar e tentam criar a ilusão de uma democracia participativa.

"Sem ação, não há mudança" - charlie 777

1 - Introdução


A filosofia é dirigida a pessoas que querem questionar e saber mais, e para encontrar ferramentas que estimulem a curiosidade da nossa exploração interna, para modificar o mundo e a nós mesmos.

"É importante salientar, ao contrário do que é habitual, que uma forma de ser livre não é a mesma que é feita em um simulador de escolha (sem sentido lato de escolher por si próprio)." - Jean-Paul Sartre em o Ser e o Nada.

O pensamento renascentista traz para o palco o homem criativo e transformador como o vórtice do Universo, baseado nos três diálogos de Platão (Banquete, Fédon, Fedro), no nascimento dos artesãos e do pensamento florentino, que estimula a atividade política e a liberdade nos bairros, sendo contra o poder papal e o império romano-germânico.
A Filosofia Moderna do racionalismo clássico, com o Iluminismo, o cientificismo e a afirmação das artes como um sinal de progresso social, são também muito importantes na conceituação do existencialismo e do humanismo na Filosofia Contemporânea.

O essencialismo acredita em um sentido e propósito intrínseco para a vida e enfatiza o envolvimento da intuição individual na construção da existência na realidade, enquanto o existencialismo lida com o sentimento e nega o sentido da vida, amabos opondo-se ao racionalismo que se foca no pensamento lógico e cognitivo, enquanto quanto o empirismo lidar com o conhecimento como experiência construída na sensação humana.

2 - Está o existencialismo em renascimento hoje?


A filosofia do existencialismo é uma obra imortal do espírito humano de liberdade e é mais necessária agora do que nunca, porque a experiência humana é baseada na liberdade.
O existencialismo ainda importa hoje, como uma filosofia para encontrar o real significado da vida, usando a transformação interna como um compromisso político contra a realidade opressiva do poder.
Tempos económicos difíceis geram crises de valores sociais e aumentam a possibilidade de uma maior autoconsciência entre as massas e a possibilidade de mudar a sua cultura.

Por outro lado, as crises ciclícas do capitalismo sempre geraram vazios de valores culturais, que normalmente a nível económico se repercutem com mais intensidade nas classes mais desfavorecidas, mas levam á explosão de novas visões e ao ressuscitamento de antigas teorias como o existencialismo, o anarquismo, o descentralismo, a autonomia individual e a auto-libertação.
Estas ideias, que ficam adormecidas sempre que o poder centralizado se consolida, mas durante as crises elas emergem novamente para relembrar a Humanidade das infinitas possibilidades dum mundo baseado na luta pela autonomia da liberdade individual como a melhor forma de criar o verdadeiro valor humano coletivo num Planeta preservado para todos.

As principais informações da imprensa e dos media sociais de hoje, são o "spam" intelectual para evitar a educação, a autoconsciência sobre as forças ocultas do poder, e para justificar o ponto de vista dos governantes de impor a desigualdade de direitos e concentrar riqueza em nome do negócio.
O nossos dados pessoais agora estão emaranhados com os nossos "eus" e nas nossas ações reais e virtuais, com as empresas de Big Tech e agências de vigilância do governo, estão envolvidos na mesma trama para manipular e controlar o nosso comportamento e valores, usando os nossos perfis pessoais para fazer negócios.

A questão não é "se" o sistema centralizado está aniquilado, mas "quando" vai acontecer, e eu espero que um conflito de guerra mundial não deflagre, como aconteceu a cada século da nossa história mundial.

3 - Estará o Maio de 68 a voltar com os "Coletes Amarelos"?


O existencialismo não pode ser separado do movimento de Maio de 1968 e da greve geral na França, quando ele se torna uma filosofia viva nas ruas, capacitando cada cidadão com formas de combater a concentração de riqueza numa classe dominante, que canibalizou o dinheiro da classe média, e dos pobres.
O existencialismo parece hoje esquecido ou é referido como o passado, mas ele nunca foi tão real, como uma faca suíça para a resistência para ser controlado, definido ou intimidado, porque o que realmente importa é o individualismo e a liberdade pessoal para nos construirmos e participarmos na edificação numa sociedade mais equilibrada na distribuição de riqueza.

"Occupy Wall Street" e "Black Lives Matter", são como movimentos existencialistas, que têm hoje uma versão atualizada nos "Coletes Amarelos" (Gilete Jaunes em Francês).
O estouro económico de 2008, foi uma maneira de reforçar a já rica classe que o desencadeou, colocando banqueiros e empresários no poder, que com o crédito a juros negativos, serviu para subsidiar as grandes empresas e pagar a eleição de políticos populistas.
Os "Coletes Amarelos", como todos os movimentos sem orientação e tomada centralizadas de decisões, há sempre a certeza de que polícias, serviços secretos e provocadores infiltrados, vão tentar criar violência extrema, para justificar a intervenção extremamente agressiva das autoridade e a aplicar as ameaças de sanções ao movimento, como por exemplo proibir máscaras, pois o que eles receiam são os cidadãos anónimos que são muito poderosos para serem confrontados.
O populismo legitima-se com o argumento de que eles encarnam a vontade do povo, sendo contra o liberalismo e a diversidade humana e cultural , e parece que hoje em dia é a melhor estratégia para assaltar o poder e estabelecer o autoritarismo e o domínio para fortalecer formas de governo antidemocráticas e as máquinas Kafkianas do partidos, que são fechadas á participação da sociedade.

Sartre é um dos filósofos que viam o seu existencialismo como uma ferramenta social, sendo exercido nas ruas da Revolução de Paris em maio de 68, como uma espécie de revolução filosófica para mudar a nossa existência.
Algumas pessoas dizem que estamos perto de uma das piores depressões mundiais, mas tentarão criar falsos booms de impressão de dinheiro como uma dívida dos cidadãos até que valha zero e crie uma calamidade total para a humanidade.

Como a história sempre demonstrou, as políticas monetárias como sempre foram uma opção de uma classe com o poder de as comprar, enquanto a sua missão devia ser servir as pessoas.
O movimento de base popular sem liderança, os "Coletes Amarelos", que está a ser acusado de populismo, porque não tem organização e não estabeleceu claramente objetivos concretos, parece ter-se espalhado espontaneamente usando as media sociais, e tendo com o objetivo principal despoletador o objetivo de parar os impostos verdes sobre combustível e esta foi a gota de água que fez o extravazamento da garrafa já cheia.
Espero que a raiva acumulada dos sentimentos internos das pessoas da injustiça social e económica, seja transformada num ambiente para encontrar bases comuns e objetivos claros, para desafiar e mudar o atual cenário político da obediência imposta.

As pessoas na França e na Europa estão fartas de política, e não confiam mais nos cleptocratas e nos media enganosos, e são contra o Império Parlamentar Europeu dos Burocratas de Bruxelas, que os resultados do Brexit mostraram no nível subconsciente.
O calcanhar de Aquiles do poder institucional está a nú e está a ser atacado, porque as pessoas não suportam mais as mentiras da narrativa dos políticos, porque os governantes estão apenas a governar-se.

O movimento "Coletes Amarelos", certamente é um reflexo dos novos políticos populistas no poder, com promessas vazias de mudança, usando as nossas emoções como bandeiras de medo e ódio para nos dividir, mas as pessoas estão cansadas desta fachada do teatro de mudança, como distração para esconder o vazio de soluções para resolver o problema de um sistema que é autodestrutivo, com a venda do dinheiro como meio e fim da felicidade.
A fonte do movimento é o descontentamento, revelando apenas a insatisfação geral das pessoas com os "politricks"(politruques) do atual capitalismo selvagem transformado num "capitalismo" de lobby dos ricos para sugar mais e gerar um "capitulismo"(capitulação) total dos pobres.

O problema mais importante é definir maneiras de sair do atual sistema político decadente, onde não somos mais ouvidos.
Os "Coletes Amarelos" são acusados de encrenqueiros e desordeiros e agora estão realmente com medo de as pessoas usarem máscaras para protegê-las de retaliação e usar violência extrema como a única linguagem que o sistema sabe falar agora.
O movimento está crescendo na França, expandindo-se para a Europa e para o resto do mundo, e parece ter uma nova proposta para restaurar e reinventar os sistemas políticos do "referendo popular" como uma forma de diluir a configuração real feudal do poder.

Temos de nos livrar dos sistemas político-partidários que minaram e perverteram a democracia para um governo por lobbies , comprometido com o grande capital e as multinacionais como um poder supranacional que controla as políticas internas para obliterar a justiça económica e social.
Uma grande coincidência é que um dos confrontos mais violentos aconteceu quando pessoas do movimento em Paris tentaram incendiar o hotel onde os principais repórteres dos media estão escondidos, no topo do edifício, para evitar o contato real com os manifestos, e significando que a mídia como já no outro lado da cerca.
O Jornalistas dos media alternativos estão na rua com as pessoas sofrendo a extrema violência da polícia, e podemos ver o excelente trabalho no campo do nosso amigo @lukewearechange do Steemit (ver últimas notícias aqui)

Em Portugal, os "Coletes Amarelos" querem seguir o movimento francês como um "movimento pacífico apartidário, sem fins lucrativos, de unidade e apoio a todos os grupos e indivíduos", mas além de ser pequeno e com algumas convulsões no processo de tomada de decisão e liderança, as autoridades criaram reforços de segurança e já detiveram três pessoas e identificaram muitos dos manifestantes e as suas atividades estão a ser monitoradas.

Por favor pede-se á comunidade portuguesa e brasileira do Steemit, que comentem neste post todas as notícias que tenham sobre o movimento no Brasil, ( se não houver tá na hora de começar) e em Portugal.

Espero que ainda haja leitores humanos no Steemit, porque os bots não sabem ler e não acrescentam valor na difusão dos ideiais de liberdade, e porque este blockchain que é um baluarte para o desaparecimento dos media como agentes do capital, que obscurecem a realidade e servem para manter a fachada pseudo-democrática dos sistemas-político-partidários vigentes, .

4 - O Manifesto dos Coletes Amarelos em França

O mais importante deste movimento descentralizado, que parece ter vindo para ficar, foi a definição de objectivos, pois existe já um manifesto para os "Coletes Amarelos" com autores e origem deconhecida

Referências:

"" Carta oficial das 25 reivindicações dos Coletes Amarelos em França
(Charte officielle des 25 revendications des Gilets Jaunes)
Image Source: here

Este manifesto parece ter semelhanças ao da figura anterior.

Por ainda não ter encontrado o mainfesto dos Coletes Amarelos traduzido em Português, aqui fica no Steemit registado para a posterioridade.

As Reinvidicaçãoes dos Coletes Amarelos (Gilets-Jaunes)

Deputados da França, nós informamos sobre as Diretrizes do Povo para vocês que as transpõe para a lei.
- SDF zero: URGENTE.
- Imposto de renda mais progressivo ( mais fatias).
- SMIC (Salário Mínimo) em 1300 euros líquidos.
- Promover pequenos começos em aldeias e centros urbanos. (Parar a construção de grandes áreas comerciais em torno das grandes cidades que matam os pequenos negócios). + estacionamento gratuito nos centros das cidades.
- Grande plano de isolamento da habitação. (para tornar a ecologia fazendo economia familiar).
- Grossistas (Macdo, google, Amazon, Carrefour ...) paguem GRANDE e que o pequenos (artesãos, pequenas empresas) pagam pequeno.
- Mesmo sistema de segurançasocial para todos (incluindo artesãos e empresários). Fim do RSI (Regime Social de Trabalhadores independentes).
- O sistema de pensões deve permanecer solidário e, portanto, socializado. (Sem idade de reforma).
- Fim do aumento do imposto sobre o combustível.
- Nemhuma pensão abaixo de 1200 euros.
- Qualquer representante eleito terá direito ao salário médio. Os seus custos de transporte serão monitorados e reembolsados ​​se forem justificados. Direito ao bilhete do restaurante e o cheque.
- Os salários de todos os franceses, bem como as pensões e subsídios, devem ser indexados à inflação.
- Proteger a indústria francesa: proibir a mudança. Protejam a nossa indústria é proteger o nosso know-how e os nossos empregos.
- Fim do trabalho desvinculado. É anormal que uma pessoa que trabalha no território francês não goza do mesmo salário e dos mesmos direitos. Qualquer um sendo autorizado a trabalhar em território francês deve estar em pé de igualdade com um cidadão.
O francês e seu empregador devem contribuir no mesmo nível que um empregador francês.
- Para segurança do emprego: limitar ainda mais o número de contratos a termo nas grandes empresas.
Queremos mais CDI(contrato de duração determinda).- Fim do CICE. Usar este dinheiro para lançar uma indústria.
Carro a hidrogênio francês (que é verdadeiramente ecológico, ao contrário do carro elétrico.)
- Fim da política de austeridade. Nós paramos de pagar juros sobre a dívida que são declarados ilegítimos e começamos a pagar a dívida sem receber o dinheiro, os pobres e os menos pobres, mas procurando os 80 bilhões de fraudes fiscais.
- Que as causas da migração forçada são tratadas.
- Que os requerentes de asilo são bem tratados. Nós lhes devemos moradia, segurança, alimentação e educação de menores. Trabalhar com a ONU para abrigar acampamentos de acolhimento em muitos países ao redor do mundo, aguardando o resultado do pedido de asilo.
- Que os requerentes de asilo vencidos sejam devolvidos ao seu país de origem.
- Que uma verdadeira política de integração é implementada. Viver na França envolve tornar-se francês (curso de francês, curso de História da França e curso educação cívica com certificação no final do curso).
- Salário máximo fixado em 15.000 euros.
- Que empregos são criados para os desempregados.
- Aumento de licenças para deficientes.
- Limitação de alugueres. + habitação de renda moderada (especialmente para estudantes e trabalhadores precários).
- Proibição de vender propriedade pertencente à França (barragem aeroportuária ...)
- Meios substanciais concedidos aos tribunais, à polícia, à gendarmaria e ao exército. Se as horas extras de aplicação da lei são pagas ou recuperadas.
- Todo o dinheiro ganho pelas portagens das auto-estradas deve ser usado para manutenção de auto-estradas e estradas em França e para a segurança rodoviária.
- Como o preço do gás e da eletricidade aumentou desde a privatização, nós queremos que eles se tornem públicos novamente e que os preços caiam consistente.
- Encerramento imediato de pequenas linhas, correios, escolas e maternidades - Vamos trazer bem-estar aos nossos idosos. Proibição de ganhar dinheiro com os idosos. O ouro cinza está acabado. A era do bem-estar cinzento começa.
- Máximo de 25 alunos por turma, desde o jardim de infância até terminar os estudos.
- Recursos substanciais trazidos para a psiquiatria.
- O Referendo do Povo deve entrar na Constituição. Criando um website eficaz, supervisionado por um órgão de controle independente, onde as pessoas podem propor uma lei.
Se este projeto receber 700.000 assinaturas então esta lei será discutida, suplementada, alterada pela Assembleia Nacional a será obrigada (um ano para o dia depois de receber os 700 000 assinaturas) a submeter à votação de todos os franceses .
- Voltar a um mandato de 7 anos para o Presidente da República. (A eleição dos deputados dois anos após a eleição do Presidente da República permitiu enviar um sinal positivo ou negativo ao Presidente da República relativamente á sua política. Isto ajudou a tornar a voz do povo ouvida.)
- Aposentadoria aos 60 anos para todas as pessoas, e os que trabalhava numa profissão com grande componente física (pedreiro ou desossador de carne, por exemplo) têm o direito de se aposentar aos 55 anos.
- Uma criança de 6 anos não ser mantida em solidão, a continuação do sistema de ajuda PAJEMPLOI até a criança atingir 10 anos.
- Promover o transporte de mercadorias por via férrea.
- Nenhum imposto retido na fonte.
- Fim dos subsídios presidenciais para a vida.
- Proibir de pagar impostos a comerciantes quando seus clientes usam o cartão de crédito.
- Aumentar o óleo combustível marítimo e o querosene.
Esta lista não é exaustiva, mas depois, a vontade do povo será ouvida e aplicados através da criação do sistema Referendo Popular que em breve será implementado.

Os deputados do Parlamento façam entender as nossas vozes na Assembleia.
Obedeçam á vontade do povo.
Apliquem estas Diretrizes.
Os Coletes Amarelos.

A Dialética da Libertação: Anarquismo, Existencialismo e Descentralismo.

Artigos publicados:
Introdução à Dialética da Libertação: Anarquismo, Existencialismo e Descentralismo
I - Anarquismo II - Existencialismo
Próximos posts da Série:
II - Existencialismo(Cont.)
  • O que é o Existencialismo?(Cont)
    • Parte 3 - A Filosofia do Existencialismo : II - O significado do Sem Sentido
    • Parte 3 - A Filosofia do Existencialismo : III - Os Jogadores e os Tempos
  • Os "Existencialistas"
    • Parte 1 - Gabriel Marcel - o Neo-socrático
    • Parte 2 - Jean-Paul Sartre - o Homem do Século XX
    • Parte 3 - Simone de Beauvoir - o Castor
    • Parte 4 - Albert Camus - o Absurdista
    • Parte 5 - Merleau-Ponty - O Humanista do Existencialismo
  • Humanismo e Existencialismo
    • Parte 1 - O Medo da Liberdade de Erich Fromm
  • Existencialismo e Anarquismo
  • O Futuro: Pós-Humanismo, Transumanismo e Inumanismo
III - Descentralismo
  • O que é o Descentralismo?
  • A Filosofia do Descentralismo
  • Blockchain e Descentralização
  • Anarquismo, Existencialismo e Descentralismo
IV - A Dialética da Auto-Libertação
  • O Congresso da Dialética da Libertação
  • Psicadelismo e movimentos Libertários e Artísticos
  • O Budismo Zen de Alan Watts
  • Psicanálise e existencialismo
  • O movimento antipsiquiátrico
  • Anarquismo, Existencialismo, Descentralismo e Auto-Libertação
V - Conclusões e Epílogo
Referências:
- charlie777pt on Steemit:
A Realidade Social : Violência, Poder e Mudança
Piotr Kropotkin - O surgimento do anarquismo Colectivismo vs. Individualismo
Índice do Capítulo 1 - Anarquismo - desta série

Livros:
Oizerman, Teodor.O Existencialismo e a Sociedade. Em: Oizerman, Teodor; Sève, Lucien; Gedoe, Andreas, Problemas Filosóficos.2a edição, Lisboa, Prelo, 1974.
Sarah Bakewell, At the Existentialist Café: Freedom, Being, and Apricot Cocktails with with Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, Albert Camus, Martin Heidegger, Maurice Merleau-Ponty, and Others
Levy, Bernard-Henry , O Século de Sartre,Quetzal Editores (2000)
Jacob Golomb, In Search of Authenticity - Existentialism From Kierkegaard to Camus (1995)
Herbert Marcuse, One-Dimensional Man: Studies in the Ideology of Advanced Industrial Society
Louis Sass, Madness and Modernism, Insanity in the light of modern art, literature, and thought (revised edition)
Hubert L. Dreyfus and Mark A. Wrathall, A Companion to Phenomenology and Existentialism (2006)
Charles Eisenstein, Ascent of Humanity
Walter Kaufmann, Existentialism from Dostoevsky to Sartre (1956)
Herbert Read, Existentialism, Marxism and Anarchism (1949 )
Martin Heidegger, Letter on "Humanism" (1947)
Friedrich Nietzsche, The Will to Power (1968)
Jean-Paul Sartre, Existentialism And Human Emotions
Jean-Paul Sartre, O Existencialismo é um Humanismo
Maurice Merleau-Ponty, Sense and Non-Sense
Michel Foucault, Power Knowledge Selected Interviews and Other Writings 1972-1977
Erich Fromm, Escape From Freedom. New York: Henry Holt, (1941)
Erich Fromm, , Man for Himself. 1986
Gabriel Marcel, Being and Having: an existentialist diary
Maurice Merleau-Ponty, The Visible and The Invisible
Paul Ricoeur, Hermeneutics and the Human Sciences. Essays on Language, Action and Interpretation
Brigite Cardoso e cunha, Psicanálise e estruturalismo (1979)
G. Deleuze and F. Guattari, Anti-Oedipus: Capitalism and Schizophrenia

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Um tocante post @charlie777pt. Como traz mais do que nunca a filosofia se faz importante nessa crise que me parece um fenômeno mundial, bem destrinchado no seu texto. Não conheço aqui ou ainda não vi, algum movimento como Coletes Amarelos. Estamos no Brasil vivenciando momentos tensos e embaraçosos com o novo governo. Ao mesmo tempo que o antigo apoia a ditadura venezuelana. Como também trouxe nos falsos governos populistas nesse texto. Há algum tempo li um texto do Mujica que trouxe uma crítica com muita clareza ao seu governo, e aos governos que se dizem de esquerda na América do Sul. Dizendo que seus governos distribuíram renda, mas formaram consumistas e não cidadãos. E quando li o post me veio esse texto, de como o existencialismo se faz importante, nesses tempos sombrios, na restituição do valor humano e da vida. Fico triste com a pouca participação e leitura de textos assim aqui, onde deveria começar a partir da descentralização. No entanto a crença no capital é muito difícil de lidar, e infelizmente muitos estão atrelados a essa crença ao procurar os ativos digitais criptografados. Aposto na educação da massa, tentando encontrar uma linguagem em comum atrelado ao capital.

Sempre leio seus posts, e fico admirado com a clareza e conhecimentos disponibilizadas em breves articulações assertivas. Também sou suspeito, pois são temas que gosto bastante. Ontem mesmo estava estudando o Empirismo e sensualismo de Condillac a Cabanis, do qual você fez um breve comentário dos fundamentos do pensamento contemporâneo, que são mais direcionados a minha área de atuação social.

Gostaria de trazer seus textos no https://imaginariovirtual.com/, desde o inicio da sua série.. Pensei em trazer de 2 em 2, com uma breve introdução. O que acha? No final deixo o autor e as referências da ou das redes sociais. Como poderia apresentá-lo? E por último gostaria que, se possível, você pudesse formular uma questão para participação de quem desejar, estimular o pensamento na era da economia psíquica. Obrigado pelo aprendizado! Abraços amigo @charlie777pt.

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