LOVE LIKE HIS: CAPÍTULO 9 - Tarde da noite - Uma história original por @papa-pepper
No fundo, dentro de um bar escuro, Cromwell está solitário.
Depois de esvaziar o copo pela garganta, ele bate no balcão e pede outro. Relutantemente, o barman mistura outro e coloca-o na frente dele.
"Éh...é...você faz o seu trabalho que eu faço o meu", murmura Cromwell para o bartender.
Perto do final do bar, várias mulheres estão bebendo e rindo juntas. A mais próxima parece legal, e não muito jovem.
Na melhor das hipóteses, Cromwell calcula que ele tem cinco anos de idade a mais que ela. Embora ele geralmente exiba animosidade e desprezo com os membros do sexo oposto, sua embriaguez, combinada com a sua solidão, o leva a quebrar esse padrão.
Ele faz movimentos para o barman e joga mais algumas notas no topo do balcão. O barman parece ser muito menos relutante em dar a outra pessoa mais uma bebida. Ao colocar a bebida na frente da mulher no final do bar, o barman move-se de volta para Cromwell. Depois de um olhar de relance em sua direção, ela se volta rapidamente para suas amigas e diz algumas palavras curtas.
As outras também olham em sua direção e explodem em gargalhadas. A mulher fica vermelha e se dirige para a porta. Só demoram alguns segundos para que as outras terminem suas bebidas e sigam o mesmo caminho. Quando a última coloca o copo vazio no bar, ela olha para Cromwell, põe a lingua para fora e joga fora a bebida que ele ofereceu a sua amiga.
O barman é gentil o suficiente para fingir que não notou nada disso.
É um movimento sábio da sua parte, por dentro, Cromwell está furioso como um vulcão momentos antes da erupção. Uma onda de lembranças o alcançaram. Ele lembrou como ele finalmente baixou sua guarda quando foi apresentado a sua esposa. Ele nunca tinha deixado nenhuma mulher se aproximar tanto, mas de alguma forma ele ficou impotente diante dela. Os sentimentos, a alegria, o amor, a paixão. Timothy foi tomado de uma vida exuberante de êxtase desde o momento em que a conheceu. Uma vida que ele nunca havia imaginado que poderia existir e era exatamente o que ele encontrou quando se casaram, e ele amava cada minuto disso.
Uma alegria contínua e uma felicidade profunda eles sentiram, e um homem que passou a maior parte de sua infância e a vida adulta jovem como um recluso reservado, finalmente floresceu. Mas tudo isso terminou. Tão abruptamente, tão sem aviso prévio; acabou. A vida que ele nunca achou que poderia existir, e que ele nunca pensou que ele teria que desistir, foi arrancado de suas mãos desesperadas, deixando-o vazio e quebrado.
Depois de um tempo, ele tentou novamente, mas elas eram todas vermes. O cabelo, o vestido e a maquiagem eram simplesmente a casca exterior. Por dentro, nada além de crueldade e amargura. Uma após a outra, todas provaram ser as mesmas.
Tudo o que ele queria era uma chance, mas tudo o que elas estavam dispostas a oferecer era a rejeição.
Ele precisava de amor, gentileza, ternura e compreensão; como um homem doente procurando por uma mão amiga. Uma vez e outra vez de novo, parecia que elas só queriam ferir o já ferido, e chutá-lo quando ele ja estava no chão. Verdadeiramente, ele nunca chegou perto de levantar-se novamente. A dor dentro dele era tão real e presente agora quanto era quando aconteceu pela primeira vez. Seu coração sangrando nunca se curou, e a coisa mais próxima de uma solução que Cromwell foi capaz de encontrar foi uma garrafa.
Uma bandagem líquida.
Mas líquidos e bandagens nunca funcionam.
Não importa quantas vezes ele tentasse reparar a ferida dessa maneira, nunca curou; só apurou. Agora, estava ficando ainda mais aberta.
A animosidade que ele suprimiu momentaneamente veio de volta com uma vingança, acelerada pela rejeição e pelo álcool. Enquanto está perdido em uma onda frenética de emoções e memórias, ele acaba com sua bebida também.
Ele instantaneamente se afasta desse pesnsamento e seus olhos se fecham com os do bartender.
O bartender congela, como um cervo preso nos faróis de um caminhão.
Por um momento, o par se encara fixamente.
Cromwell quebra o olhar, grunhindo com ele e vira para a saída.
Efetivamente, o caminhão desviou, e o cervo vive outro dia.
FIM DO CAPÍTULO 9
Obrigado, @papa-pepper
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Capítulo 1: INTRODUÇÃO
Capítulo 2: O FUNERAL
Capítulo 3: Segunda-Feira e Liberdade
Capítulo 4: TERÇA-FEIRA
Capítulo 5: INTERROGATÓRIO
Capítulo 6: CONDICIONAL
Capítulo 7: A VEZ DO RAY
Capítulo 8: O SORVETE
Essa é uma séria original do @papa-pepper. Para acessar o post original em inglês
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Essa série está sendo traduzida para o português via Operation Translate em parceria por @andyluy, @raphavongal, @lpessin.
O próximo capítulo será postado amanhã por @andyluy.
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No lo he leido para no dame spoilers a mi mismo, es corto el capitulo, buen trabajo, para mañana tendre en español el capitulo 4
isso aí parceiro!!! Tamo junto Babelfish :-)
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muito boa tradução Lipe..Tamo junto partner :-)
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