7 filmes baseados em fatos reais sobre segregação racial

Nessa última segunda-feira, foi celebrado o Dia de Martin Luther King nos Estados Unidos. Pensando no símbolo e significado dessa luta, selecionei 7 filmes que abordam o tema de forma fantástica.

Detroit em Rebelião (Detroit)

O drama se passa durante os protestos da população negra por causa da violência policial e abandono do Estado em 1967, em Detroit. O acontecimento é considerado o segundo maior protesto dos anos 1960 só perdendo para o assassinato de Martin Luther King.

O ápice do filme é o incidente do Algiers Motel, onde policiais torturaram fisicamente e psicologicamente homens e mulheres negros. Na direção, Kathryn Bigelow a mesma de Guerra ao Terror, aquele que trata da caçada de Osama Bin Laden.

John Krasinski, John Boyega, Anthony Mackie, Tyler James Williams e outros no elenco (Fotos: Divulgação)

Estrelas Além do Tempo (Hidden Figures)

Dirigido e escrito por Theodore Melfi, o filme conta a história de três mulheres que venceram preconceitos racial e de gênero, graças ao seu trabalho na Nasa. São elas: Katherine G. Johnson (Taraji P. Henson), Dorothy Vaughan (Octavia Spencer) e Mary Jackson (Janelle Monáe).

Entre as décadas de 1950 e 1960, os Estados Unidos e União Soviética estavam vivendo a corrida espacial. Alguns passos atrás, a Agência Espacial Americana tinha os “computadores humanos”, mulheres negras que eram contratadas para fazerem os cálculos e análises de trajetórias.

Taraji P. Henson, Octavia Spencer, Kevin Costner, Kirsten Dunst, Jim Parsons e outros no elenco

Um Estado de Liberdade (The Free State of Jones)

Durante a Guerra Civil americana, o fazendeiro Newton Knight (Matthew McConaughey) forma um grupo de rebeldes contra a Confederação. Com a ajuda de escravos, ele luta contra a escravidão e secessão. Juntos, eles combatem a influência racista da Ku Klux Klan e formam a primeira comunidade interracial do Sul. A direção é de Gary Ross.

Matthew McConaughey, Mahershala Ali e outros no elenco

Hotel Ruanda (Hotel Rwanda)

Em 1994, cerca de 800 mil pessoas morreram em um conflito político em Ruanda. No meio desse massacre, existe a história real de Paul Rusesabagina (Don Cheadle). Ele foi capaz de salvar a vida de 1.268 pessoas durante o genocídio. O longa é dirigido por Terry George.

Don Cheadle, Nick Nolte, Joaquin Phoenix, Desmond Dube, Sophie Okonedo e outros no elenco

Invictus

Se tem uma coisa que pode unir as pessoas é o esporte. Foi o que Nelson Mandela (Morgan Freeman), recém-eleito presidente fez. Em uma África do Sul racista e dividida pelo apartheid, Mandela usou a Copa do Mundo de Rúgbi, pela primeira vez realizada no país, para unir a população. A direção é de Clint Eastwood.

O elenco conta com Matt Damon, Tony Kgoroge, Patrick Mofokeng e outros

Duelo de Titãs (Remember the Titans)

Mais um filme que tem como pano de fundo o esporte para unir as pessoas, além dos preconceitos. O longa se passa na década de 1970, quando a população norte-americana começa a ser integrada. A relutância de ambos os grupos acontece. As mudanças vêm aos poucos depois que um técnico negro passa a comandar o time de futebol americano de uma escola de ensino médio em Alexandria, no Estado da Virgínia.

Denzel Washington, Ryan Gosling e outros no elenco

Malcom X

Estrelado por Denzel Washington e dirigido por Spike Lee, o longa acompanha a vida do ativista afro-americano Malcolm X. O filme dramatiza eventos importantes de sua vida, entre eles o assassinato de seu pai pela Ku Klux Klan e a internação de sua mãe. Em um primeiro momento, um discurso de ódio para depois uma reavaliação de seus pontos de vista.

Denzel Washington, Angela Bassett e outros no elenco

Martin Luther King Day

A data é comemorada toda terceira segunda-feira de janeiro e, em 2018, coincide com o nascimento do líder em 1929. Ele foi assassinado aos 39 anos e se estivesse vivo faria 89.

Considerado o principal militante da não violência contra a discriminação racial na legislação norte-americana, Martin Luther King não foi o primeiro que sonhou ou buscou por mudanças, mas o que continuou sonhando em meio a tantas injustiças.

“Eu tenho um sonho, só um sonho: continuar sonhando.”
“Se eu soubesse que o mundo acabaria amanhã, eu, ainda hoje, plantaria uma árvore.”

Ele nunca pregou o ódio, pelo contrário tudo que conquistou foi na base do amor. Durante 13 anos, percorreu 9,3 milhões de quilômetros para suas campanhas. Falou mais de 2.500 vezes em público e foi preso em mais de 20 ocasiões.

Depois de 15 anos da sua morte, o presidente Ronald Reagan assinou uma lei para reconhecer esse dia como feriado nacional. Somente em 2000, o Martin Luther King Day foi comemorado oficialmente pelos 50 Estados da União dos EUA. Em 1964, a mensagem de King de luta contra o racismo e discriminação racial ganhou o Prêmio Nobel da Paz.

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