Uma nova visão sobre a opressão a classe pobre brasileira.
Quando falamos de opressão já pensamos em uma violência vil. Uma sensação de sufocamento.
Pessoalmente, jamais havia pensado da maneira como Jessé Souza, um autor de 22 livros, que pesquisa de maneira profunda, os novos conceitos da atual classe média no Brasil.
É autor do livro "A Elite do Atraso: Da escravidão a Lava Jato." que é considerado um Best Sellers.
fonte
Em uma de suas entrevistas, ele apresenta de maneira muito simples e inteligente a opressão a classe pobre no Brasil.
Convidando as pessoas a entenderem o funcionamento das classes sociais no Brasil. Partindo do princípio que se fizermos uma analise apenas pelo lado econômico, não conseguimos ver a realidade dessas relações. Procurando fazer uma analise, deixando claro que seu objetivo não é de maneira alguma provocar a humilhação da classe pobre, visto que considera esta ação uma constante na sociedade brasileira. Mas, para provocar a reflexão da classe média e da elite a respeito do tema, convidando ao esquecimento do individual para uma analise mais profunda.
E como que isso funciona?
A elite e a classe média, onde obviamente a classe média que é muito mais numerosa, acaba condenando a classe pobre a condição de miséria, roubando dessa classe o tempo. Comprando o tempo a preso vil, a preço bem baixo. Para que essa classe: Limpe a casa, cuide dos filhos, faça comida. Ou seja, se livrando de um trabalho pesado e repetitivo.
Nesse processo, a numerosa classe média, comprando a preço baixo esse tempo, lhe sobra tempo para se aprimorar, fazendo cursos de línguas, se desenvolvendo em conhecimentos. E com isso, tendo a matéria prima para o capitalismo que é o conhecimento. Vendendo esse conhecimento a preço muito alto. E varias vezes mais alto que o valor ridículo que se paga a um empregado, que nesse processo, é condenado a um processo de opressão contínua. Onde, com o pouco tempo que lhe sobra, mal consegue se formar e quando isso acontece, temos um pobre formado na linha do analfabetismo funcional, voltando a vender sua força de trabalho a preço baixo. É um convite a repensar sobre a relações das classes sociais brasileiras voltando nas raízes da formação da sociedade brasileira.
Para que você tenha uma ideia da maneira como Jessé Souza pensa te convido a ver o vídeo Jessé Souza no Voz Ativa e tirar suas próprias conclusões.
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São José do Rio Pardo. Ponte Euclides da Cunha.
Lembra dos Contratos de Mineração na Nuvem?! Então? Com o valor atual do bitcoin, não está dando não.
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Essa discussão além de importante está extremamente atrasado, em um país que se considera em desenvolvimento. Para um país ter uma qualidade considerada minimamente razoável a maioria da população ele deve, pelo menos alcançar (ou desenvolver políticas públicas para) o bem estar social. Aqui no Brasil estamos muito longe disso. Meu único medo nessa discussão de Jessé Souza, a partir do que você apresentou, é criar um embate ainda maior entre a classe média e classe baixa brasileira. Mas de qualquer forma esse debate é necessário.
projeto #ptgram power
Deixo uma questão aqui: Como deveria ocorrer tal embate, entre classe média e classe baixa, uma vez que a classe baixa mal tem acesso a informação para que reivindique tal embate? O que vejo de fato é uma tentativa de conscientização da classe média e das elites para o papel que vem fazendo junto a essas classes e saiam da condição de opressor para auxiliar essa classe a se desenvolver, visando um projeto de futuro.
Perfeito. Como eu disse, foi uma impressão, apenas uma interpretação minha. Mas se o autor tem essa visão, meu medo não tem porquê. Grato pelo retorno.
Eu quem agradeço seu comentário. Acho que isso contribui para ampliar a discussão entorno do tema. Vlw!