O RADAR DA HUMANIDADE - A minha escrita na nova semana
Costumo dizer que só me desiludo com quem amo e quem me ama não me desilude. Que só sofro com atitudes e gestos negativos se forem os amigos a fazê-lo, dizendo logo a seguir que, se estes são amigos, não nos magoam. Pois, se o fizerem, é porque não eram realmente amigos. Esta é uma filosofia de vida que aprendi com o tempo, que me traz paz e serenidade relativamente ao relacionamento com os outros.
O que outros possam fazer para me magoar ou desiludir não me afeta absolutamente nada. Já se forem os meus amigos, então não me sinto magoada sem antes tentar entender porque é que disseram ou fizeram a crítica, encarando-a construtivamente e à sua distância, o “estar de fora”, como uma melhor visão dos meus atos. Faço um exame de consciência, analiso se fui eu que errei, o que, por vezes, acontece, e tento melhorar a partir daí.
Porque confio neles, sei que querem o meu melhor e me dizem o que posso não querer ouvir, mas que é para o meu bem. Acontece, porém, que nos podemos enganar, achando que alguém é nosso amigo e depois, vai-se a ver, e não é. Quando isto acontece ficamos magoados e com razão: porque com eles não temos defesas, não temos filtros, damo-nos integralmente. Por isso a dor é grande. Também aí não só não nos devemos penalizar, mas encarar o facto como sendo uma coisa que pode acontecer pela simples razão de estarmos vivos. Se nos enganaram era porque não eram amigos, afinal de contas. Nunca foram. Nós é que nos enganámos pensando o contrário.
Por isso depois de sofrer, não soframos mais.
Aceitemos.
Perdoemos.
Fiquemos mais fortes.
Com isso crescemos mais, tornamo-nos mais astutos, agudizamos a nossa sensibilidade e maturidade, e também a capacidade de encaixe, a resiliência.
Serve para melhorar o nosso radar da humanidade.
Isabel
www.isabelnolasco.com
Fotos: Paisagens de Díli, Timor-Leste.
Tiradas com a minha Canon EOS 5D MkIII e editadas em Lightroom.
Boa semana, amigos!
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Es dificil la convivencia sobre todo cuando nosotros mismos hacemos más grandes las situaciones en nuestra cabeza. Dejar fluir. Abrazo fuerte!! :)
Si, absolutamente de acuerdo, @leveuf! Let it flow! Abrazo fuerte y muchisimas gracias!
Más abrazos!! :D
:)))
Lindas fotos! Hoje em dia, com toda a correria (ainda mais aqui no steemit) é difícil parar pra contemplar uma foto, mas as suas chamaram muito a atenção com o contraste. As três, me dão uma sensação, uma mistura de nostalgia e esperança, o sol que bate atrás das nuvens. Como se mesmo em uma fase ruim, você saber que tem um dia claro além dessa barreira de nuvens chumbo. Porque já viveu pra ver o sol sair de trás das nuvens, e sabe que vai acontecer de novo.
Muito obrigada, André, fico comovida com o seu comentário, de facto o sol faz sempre a sua aparição e deslumbra com a luz. É a esperança sempre renascida. Bem haja!
Lindas fotos e bela reflexão, querida @nolasco.
Em meio a tantas informações, atualizações a gente esquece um pouco de praticar nossos atos de humanidade. Acumula os perdões que não pedimos, as desculpas para não amarmos e tudo mais que nos faz tão frios quanto um robô.
Por mais tempo para melhorar nosso Radar da humanidade.
Forte abraço!
Obrigada pelas suas palavras sempre tão sábias, querida @cleateles! Tem toda a razão. Temos que ser mais empáticos... Forte abraço!