Bolsonaro acertou ao acabar com o DPVAT

O Bolsonaro acabou com o DPVAT, que é o Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres. Ou seja, é o seguro obrigatório que todo mundo paga anualmente quando paga o IPVA na cota única, ou na primeira parcela.

Na minha visão libertária ele acertou mais uma vez. Eu sigo a regra geral de que “é proibido proibir”, e para burlar essa regra geral com alguma exceção você tem que ter uma boa justificativa para isso.

Qualquer coisa que se diga “obrigatória” quebra essa regra, como é o caso do seguro obrigatório DPVAT. Pra mim quem quiser fazer um seguro que faça, e se não quiser que assuma as consequências. Esse é o conceito de liberdade: ser livre para agir, mas também assumindo as consequências dos seus atos.

O preço da liberdade é a responsabilidade. Se você não quer ter liberdade porque não quer assumir as suas responsabilidades, pelo menos não queira nivelar todo mundo por baixo e retirar a liberdade alheia por conta disso.

Dizem que Bolsonaro só fez isso como “vingança” pelo fato do Luciano Bivar, presidente do PSL e atualmente um desafeto seu, ser acionista da Excelsior Seguros que detém 1% de participação na administradora desses seguros.

Pode até ter sido, não descarto essa possibilidade. Mas isso não elimina o fato de ele ter feito a coisa certa do ponto de vista libertário. E aliás, isso apenas confirma que esse seguro obrigatório servia de “renda fácil” de caciques políticos influentes. Acabou mais essa mamadeira.

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