A satanização do exército brasileiro é uma narrativa por interesses políticos, e não morais

A minha postagem anterior eu toquei (como de costume) em uma questão bastante polêmica para nós brasileiros que foi a questão das mortes do Regime Militar. Porque todos nós sabemos que os militares venceram a guerra, mas moralmente saíram arranhados como tendo sido duros e brutais demais com os adversários. Ou seja, venceram a guerra de armas, mas perderam a guerra de narrativas. Todo brasileiro é bombardeado por todos os lados com notícias que pintam os militares daquela época como monstros truculentos demais.

Mas quando passamos a ter uma visão mais imparcial e científica da coisa, vemos que não foi bem assim. Um exemplo disso foi esse artigo que li do Reinaldo Azevedo:

• https://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/quando-os-esquerdistas-mataram-seus-proprios-companheiros/

Ou seja, fica claro que essa questão de “satanizar” os militares é muito mais uma questão política do que de reparação de danos. É muito mais birra e revanche de quem perdeu uma guerra do que realmente uma questão de humanidade. Porque se fosse uma questão de moralidade e humanidade, tanto faria se a morte foi praticada por um militar ou pelos próprios revolucionários vermelhos contra os seus próprios companheiros.

Então eu repito, guerra é guerra, e em uma guerra ninguém está ali pra entregar flores, mas para combater o adversário com a máxima violência que possível for. E o objetivo disso tudo é claro sair o vitorioso. Os militares se sentiram compelidos por forças externas à sua vontade a interferir nos rumos políticos do país para garantir a lei e a ordem.

Havia no país um clima de instabilidade política onde a vertente de esquerda achava que poderia chegar ao poder pela baderna, pela violência e pela força. E obviamente todo mundo sabe pra que serve o exército de um país: pra ser o monopólio da força. E assim foi feito. A força sempre se combaterá pela força, infelizmente!

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