Minha Tardia Apresentação em Português

Olá,

Dez dias atrás escrevi meu post de introdução em inglês por aqui, e só mais recentemente descobri quão grande (e incrível!) é a comunidade #pt . Desde então venho querendo escrever de novo um pouquinho sobre mim, e com a vontade de me apresentar melhor à comunidade, achei que escrever dessa vez na tão bela língua portuguesa talvez ajude a expressar melhor quem sou eu.

Claro que não sei realmente quem sou, nem se alguém realmente sabe, mas isso faz parte dessa louca experiência que chamamos de vida, não?

Esse sou eu no dia da toalha de 2017, com meu querido Guia me alegrando

Há pouco mais de 20 anos, no dia do Natal de 1997, nasce em São Paulo um pequeno menino que recebe o nome de Arthur. Cresci ouvindo que fui o melhor presente de Natal que meus pais já ganharam, awn.

O tempo foi passando, e fui aos poucos descobrindo minha paixão por tecnologia. Aprendi a ler cedo, talvez graças ao meu incrível interesse em tentar mexer no computador sozinho, e aos quatro anos já conseguia decifrar os símbolos esquisitos na tela do computador que os adultos me ensinaram que chamavam "letras".

Na época dessa foto acho que gostava mais de destruir tecnologia do que propriamente utilizá-la... rs

Mas foi quando entrei na primeira série que descobri minha verdadeira paixão no mundo dos estudos: a matemática. Sempre achei incrível a Lógica por trás de todos os problemas mais do que a álgebra em si, e por isso minha vontade de estudar foi só aumentando conforme a complexidade dos cálculos ia crescendo.

Conforme meu interesse por matemática crescia, a paixão por computadores também. Conheci um programa do MIT chamado Scratch ainda nas primeiras séries do Fundamental, e por mais que não soubesse na época, foi minha primeira com programação.

Até que em 2010, li algo na revista Superinteressante sobre uma espécie de "dinheiro digital" que tinha começado a ser aceito num café na Europa. Essa moeda valia um dólar cada na época, e se chamava Bitcoin.
Tentei convencer minha mãe de comprarmos algumas na época, mas por estarmos no Brasil e ser essas "coisas novas de tecnologia" minha mãe achou que seria muito trabalho. Assim, deixamos pra lá o assunto na época.
Lembro de encher o saco dela com meu primo quando a moeda atingiu a marca de 100 dólares, depois quando chegou em 200, novamente aos 1.000... até que no final do ano passado, quando chegou a marca de 10.000 dólares, ela cansou da gente enchendo o saco dela, e decidiu investir um dinheirinho.

"Pronto, agora vocês param de me encher o saco! E quem sabe não me sinto tão mal por não ter te ouvido na época", palavras de minha mãe após (finalmente) comprar um pouco de BTC

 Voltando ao passado, o inocente Arthur da época de escola achava que tinha-porque-tinha que ser engenheiro; afinal, gostando de matemática e de imaginar e construir coisas, que mais poderia eu ser? Talvez também o fato de meu avô ter dado aula na POLI-USP por quase 60 anos tenha pesado um pouco na minha decisão...
Por mais que na época não tenha ficado muito feliz, a melhor coisa que me aconteceu foi não passar (por muito pouco) na Politécnica direto do colegial. Afinal, se eu tivesse passado não estaria cursando o curso que sempre quis: Bacharelado em Matemática.

Após meu ano de bixo em 2017 no Bacharelado de Matemática Aplicada, percebi também que talvez um outro curso seja melhor ainda a definição do que sempre quis cursar, Ciência da Computação. Vou cursar diversas matérias do currículo de Computação neste ano, quem sabe não me encontro mais ainda do que já achei que tinha entrando na Matemática?

A felicidade do garoto conhecendo o Staples Center, estádio de basquete do LA Lakers

Ao mesmo tempo em que decidia meu futuro acadêmico (e viajava para Los Angeles para ver meu ídolo Kobe Bryant jogando antes de se aposentar), comecei a trabalhar na empresa de comunicação visual do meu pai. Ajudava em tudo que podia; carregando materiais, levando café e água para quem quisesse, lançando um número infindável de notas no sistema financeiro e fazendo todas essas coisas legais que estagiários fazem. Ao longo do tempo, fui ganhando mais responsabilidades, e comecei a montar arquivos e operar as máquinas na produção, e ajudar a bater extratos e pagar contas no financeiro.  

Porém, só comecei a realmente me animar para ir trabalhar (saudades dessa época rs) quando, no começo de 2016, adquirimos uma impressora 3D! Desde então venho gerenciando os projetos e cuidando da máquina, ao mesmo tempo que desenvolvia minhas habilidades em modelagem de 3D digital. Atualmente, venho desenvolvendo projetos de algortimização de modelagem digital e criação de obejtos para produzir em grande escala, quem sabe não exponho um pouco dessa parte no futuro por aqui?

E desde dezembro também me considero um entusiasta desse incrível mundo crypto! As possibilidades que o blockchain trouxe, com sua incrível simplicidade e gigantesco potencial, tem mudado o jeito que penso em toda interação digital no mundo. E foi estudando o mercado, os novos projetos e as maravilhosas ideias de pessoas por todo o mundo, que encontrei o Steemit! Foi amor à primeira vista. Uma plataforma digital para criar conteúdo, com uma economia baseada em blockchain e que dá realmente valor para seus votos e interações, é algo genial. Minha primeira abordagem foi de compartilhar sobre assuntos que gosto e dos quais posso criar conteúdo interessante, e estou bastante feliz com a minha escolha. Amo escrever sobre o que gosto, e espero que vocês lendo também gostem!

Se você por acaso é brasileiro ou falante da língua portuguesa, e quer se enturmar pois como eu estava meio perdido chegando na plataforma, o grupo do telegram Steemit Brasil tem um pessoal incrível que esta aberto a receber os novatos e ajudar a comunidade #pt a crescer! Vem conversar com a gente!

Estou adorando utilizar a plataforma, conhecer pessoas novas incríveis e ler posts tão ricos em conteúdo como alguns que vejo por aqui! Obrigado a todos vocês que tem feito essa experiência ser tão boa!

Um abraço,
Arthur