Discutindo Saúde no @brazilians #5

Alô, comunidade! Com a colaboração do @matheusggr, está chegando mais um Discutindo Saúde no @brazilians, e como de costume com ótimos posts, trazendo a qualidade que nossa comunidade representa!

Para iniciar, trazemos os posts da série Psicologia - Depressão capítulo 1 e 2 do autor @julisavio. Que traz sua interpretação da depressão pela teoria da Terapia Cognitivo Comportamental.

Iniciando com o importante post do estigma social, que é um marco ainda nos dias de hoje, no julgamento do outro, e isso só afasta os que estão em sofrimento mental em sua própria angústia. Depressão não é estar triste!

A realidade do indivíduo é velada, a uma realidade de desprazer contínuo, e muitos que vivem essa realidade não percebem, outros conseguem perceber, não é frescura, é sofrimento.

Claro que muitos não tem depressão, e utilizam o termo para justificar suas realidades, por isso há formação para identificar o quadro do processo depressivo. Que pode acometer qualquer indivíduo, uma doença na esfera do afeto, no humor.

O suicídio, quadro grave é em muitas vezes ocasionado por esse velamento da realidade, e com tratamento adequado, em casos de sindrômico de depressão, o desejo de morrer também melhora.

Parabéns @julisavio por trazer posts incríveis, sobre esse tema que é importantíssimo, e é isso que vai ajudar a mudar esse estigma tão forte sobre a realidade do outro.

Nesse post @mafaldation traz um tema de grande importância que é a educação sexual, ainda marcada por muitas culturas como um tabu, e ainda marcada por uma cultura do machismo.

A mulher não pode ser mulher, e o homem tem que ser homem. Já ouviram falar “o cara que pega todo mundo é o garanhão?” “a mulher que pega todo mundo é galinha”. E por ai vai…

Só que isso deixa marcas, pois o exemplo não comporta o dia a dia milhões de pessoas, é na criação, das roupas, no jeito, na fala, no poder sair com os amigos, no poder beijar outras pessoas.

O preconceito determina o que é homem e o que é mulher, a menina não pode ser mulher, o homem tem que ser homem.

A homossexualidade entra nesse contexto, pois em muitos casos o indivíduo não sabe o que é, pois não sente prazer pelo sexo oposto, e não pode gostar do mesmo sexo.

É uma cultura adoecedora, e quem trabalha, vê claramente a repercussão da sexualidade no indivíduo.

Só que em teorias o sexual vai além do desejo pelo outro, ele começa ao nascer, é o desejo puro, a busca pelo prazer, o primeiro prazer é o da alimentação.

A cultura é tão forte, que quando Freud traz isso, foi dito que estava sexualizando as crianças, e foi perseguido como consequência da interpretação aleatória das teorias. E isso acontece com as teorias até hoje, mesmo que de Freud para hoje já se passem mais de 100 anos, e as teorias tenham 100 anos de evolução.

E @mafaldation traz seu post de orientação sexual e educação sexual, o que precisamos falar em casa, e na escola, para que um dia entendamos que a sexualidade é individual, e vai ter gente que vai ser homosexual, heterosexual ou bisexual. E não vai ter “cura gay”, que cure o indivíduo do que ele é.

Já vinha querendo trazer há algum tempo os posts do @charlie777pt aqui, são de uma qualidade impressionante.

Desde suas referências de interpretação teórica, a sua abordagem, a construção dos posts nos leva a estudar e aprender muito sobre teorias aplicadas na dimensão da psique para explicar o funcionamento da problemática da violência humana.

E nesses tempos que vemos essa temática no dia a dia do Brasil, vale a pena conferir esse trabalho. É trazido sempre na cultura empírica, que humanos são violentos por natureza, seria sua genética alguns dizem.

A genética está longe de ser compreendida em dinâmica da realidade, ela é um mapa, quando ouvimos genótipo e fenótipo na escola, não damos conta do que é isso na vida de cada um, do quanto o fenótipo é responsável pela apresentação do gene.

Nossa bioquímica responde a nossa vivência, e o cérebro remodula em suas funções, desde sua bioquímica até sua estrutura. Na genética pode tudo, é um mundo aberto, talvez um dia se consiga alguma resposta da genética para a violência.

A violência se aprende, somos animais que tem o poder de interagir com outros animais, movidos por instintos, só temos a capacidade de trabalhar os instintos, e elaborar uma inteligência que vai além do cachorro que fica na perna dos outros com pênis ereto ou brigar por espaço, demarcar seu território.

E existem seres humanos que fazem isso. O que nos torna diferentes?

Temos a capacidade, porém nem todos conseguem ou em suas realidades são trabalhados a lapidar os instintos. E somos movidos assim como animais como cachorros, gatos, a responder aos instinto primitivo.

E animais de quem tem cognição, tratados com violência, respondem com violência ou obediência. A agressão não precisa ser só física, a agressão psicológica é muito mais comum do que a física.

Alguns seres humanos não evoluem instintivamente, são reativos, impulsivos, existem mentes que chegam a ponto de criar um mundo com suas próprias regras, outros a ponto de deslocar a zona de prazer para a dor, a dor dá prazer, outros com fetiches, desde roupas, até matar outro indivíduo, como conhecidos serial killers, e muitas repercussões do instinto primitivo vemos em nossa espécie.

Quanto mais instintivos, mais parecidos com outros animais movidos por instintos somos. Somos animais racionais, porém não tão racionais assim como acreditamos ser.

E como aprendemos a ser violentos, também aprendemos a lapidar os instintos e o afeto para o amor, raciocínio lógico, compreensão. E podemos usar o instinto para aprender, interagir, conquistar, e construir uma sociedade mais inteligente, menos instintiva.

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“Uma das coisas importantes da não violência é que não busca destruir a pessoa, mas transformá-la.”
Martin Luther King

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