As distopias estão ganhando espaço nos cinemas e livrarias. Prova disso, é a recente adaptação do livro Jogador Nº 1, de Ernest Cline pelas mãos de Steven Spielberg ou então Aniquilação, de Jeff Vandermeer (filme péssimo).

O futuro é algo intrigante para todos. Por isso, algumas pessoas se dedicam para entender ou prever algo. Mesmo com minhas crenças pessoais, eu gosto de ver as diferentes hipóteses, costumo achar todas elas muito criativas e às vezes realmente premeditáveis.

Nas pesquisas, acabei encontrando as indicações do escritor britânico Anthony Burgess, autor do clássico distópico Laranja Mecânica.

Aquele terreno pós-apocalíptico onde reina a desordem (Foto: cpmacdonald/Pixabay)

Confira a seleção de distopias essências, segundo Anthony Burgess

1984, de George Orwell

Publicado em 1949, a história se passa em 1984. Um futuro distópico onde o Estado impõe um regime extremamente totalitário para a sociedade, por meio da vigilância do Grande Irmão. A trama acompanha o protagonista Winston Smith que representa o contraponto ao sistema instalado.

O livro foi traduzido em 65 países. Entre as adaptações: minissérie, filmes, quadrinhos, mangás e ópera.

Os Nus e os Mortos, de Norman Mailer

Publicado em 1948 e adaptado ao cinema em 1986, o livro de estreia do escritor acompanha um pelotão de soldados norte-americanos em situações extremas de combate na Segunda Guerra Mundial.

Justiça Facial, de L.P Hartley

Passada a 3º Guerra Mundial, a sociedade começa a ressurgir dos esconderijos em cavernas.

O objetivo é formular uma nova moralidade em que é proibido a inveja e competitividade. Outro ponto é que não devem existir pessoas excepcionalmente bonitas.

A Ilha, Aldous Huxley

Escrito três décadas depois de sua outra distopia Admirável mundo novo, A Ilha é datada do início dos anos 1960. Dessa vez, existe uma ilha fictícia onde a civilização persegue pela felicidade.

Riddley Walker, de Russell Hoban

Depois de uma guerra nuclear, a sociedade em questão busca se organizar em uma cultura tribal. Todo o passado foi esquecido, por isso é necessário recomeçar do zero e também reaprender.

Confira as impressões do autor sobre cada obra