Apresentação sobre blockchain e criptomoedas para Lucia Freitas, do blog Ladybug e organizadora do Luluzinha Camp.
Semanas atrás estive com Lucia Freitas para mostrar minha apresentação sobre blockchain e criptomoedas em sites e apps de conteúdo, publicidade e redes sociais.
Lucia Freitas é pioneira da internet e dos blogs no Brasil, jornalista, trabalhou como repórter de economia no extinto jornal Gazeta Mercantil e desde 2003 escreve no blog Ladybug Brasil. Conhecida também como Lu Freitas, como assina em seus posts e seu nick no Twitter (@lufreitas), nos encontramos desde aquela época mas fazia muito tempo que a gente não conversava, em 2012 ela descobriu um câncer e enfrentou o tratamento difícil da doença.
Na apresentação, além de relembrar os velhos tempos, descobri que ela já era iniciada no assunto e inclusive já investiu e minerou criptomoedas. Seu inquilino, que conhece o criador da @dilmacoin (possivelmente a primeira criptomoeda brasileira), ajudou ela a configurar uma máquina para mineração (não perguntei qual criptomoeda mas com certeza não era @dilmacoin :-)). Outro serviço que está em minha apresentação como exemplo de rede social com criptomoedas que a Lucia Freitas contou que já utiliza é o Refind, plataforma de compartilhamento de links que vai validar tokens para os usuários quando atingir o número de 1 bilhão de unidades distribuídas.
Como não podia deixar de ser, assim como fiz na apresentação na The Corporate Garage que foi transmitida via live no Instagram, apresentei o Steemit e outras iniciativas de plataformas de blogs e conteúdo usando a tecnologia blockchain e criptomoedas. Não sei se ela achou atraente começar a publicar aqui, mas imagino que nós só teríamos a ganhar com sua experiência e conhecimento em economia e principalmente na democratização do conteúdo e colaboração.
Luluzinha Camp e Ecoblogs
A Lucia Freitas também foi organizadora dos eventos Luluzinha Camp, criado por ela em 2007 para reunir as poucas mulheres blogueiras na época, a última edição aconteceu em 2011 depois de seu grupo de discussão alcançar 500 inscritas e realizar reuniões presenciais em 9 cidades brasileiras. Pelo que sei, foi em um destes eventos que nasceu o Maria Lab, coletivo hacker feminista que desde abril deste ano ocupa um espaço que funciona como casa coletiva e local de eventos como o Mulheres falam sobre Bitcoin (que será conduzido por nossa conhecida steemian @disruptivas, olha só!).
Imagens: blog Ladybug Brasil, site Luluzinha Camp, fotos publicadas no meu Flickr (1 e 2) e no meu antigo blog no Blogspot.
O Luluzinha Camp, assim como outros encontros que reuniam os blogueiros no início do movimento, foi inspirado no formato dos Barcamp, modelo de conferências descentralizadas onde os temas são sugeridos e decididos pelos próprios participantes durante o evento. Lembro que em agosto de 2008, quando trabalhava na agência Espalhe de marketing de guerrilha, combinamos com a Lucia Freitas de invadir o Luluzinha Camp com homens bonitos vestindo coleira e servindo champanhe para mulherada e assim promover uma série do canal Fox: Edição da Bonfire Magazine Brasil para divulgar Lipstick Jungle
Outro projeto que participamos juntos foi o Ecoblogs, projeto cuja criação participei em 2008 para a Mapfre Seguros, empresa que patrocinou blogueiros como Lucia Freitas que compartilhavam seus posts sobre meio ambiente, sustentabilidade e preservação, no website da rede.
Na apresentação que fiz para a Lucia Freitas inclui alguns links de sites e apps novos de conteúdo, publicidade e redes sociais que surgiram após a versão anterior que comentei aqui no post O arquivo da minha apresentação sobre blockchain e criptomoedas para a produção de conteúdo e publicidade está disponível no Instagram @garagem.vc. Incluí as informações sobre a Line (rede social muito popular no Japão) que vai aderir às critptomoedas, a criação da Link Content, primeira agência de publicidade brasileira a usar o blockchain para registro e controle de seus processos, mas desde então surgiram mais novidades como o lançamento da Inflr (projeto brasileiro para influenciadores, algoritmo de proof of influence e criptomoedas) e da Coil (plug-in para navegador que permite recompensar blogs, wikis e youtubers com a criptomoeda XRP).
Como continuo com bastante tempo livre desde que saí da agência que trabalhava em junho, estou combinando com outros profissionais, agências e empresas interessadas em repetir esta apresentação, adaptando ao interesses dos diferentes públicos e atualizando as informações, que como citei acima, é algo constante.
Se quiser saber mais sobre minha apresentação ou agendar uma reunião presencial para vc ou sua agência/empresa, envie seus dados para contato através deste formulário: https://share.hsforms.com/1U7vzw2e5RNqYmzhmzrKIuAxdb6
Valeu! Obrigado, sucesso e boa sorte mais uma vez!
Créditos das imagens: selfie do início do post por Lucia Freitas disponível no Flickr, banner acima com foto disponível no Canva.com, ilustração da corrente por Athalaric (Dreamstime)
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Hi @wagnertamanaha!
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Boa, @wagnertamanaha! Na época da blogosfera e tuitosfera, surgiu um movimento interessante, quem sabe possamos reviver aquele momento com as redes sociais na blockchain, obrigado por compartilhar ;)
Sim, acho que as Steemfests e meetups são parecidas com os encontros e pizzas que aconteciam naquele tempo. Desta vez parece que quem está fazendo grande diferença são as criptomoedas e tokens próprios, como vc comentou antes. Valeu! Até a próxima visita em São Paulo! Sucesso e boa sorte mais uma vez!!