- Eros, de Platão,
- Philia, de Aristóteles,
- Ágape, de Cristo.
O amor de Platão, o pai da filosofia, é Eros e se baseia no desejo pelo que não se tem, numa espécie de “equação macabra” que faz a vida oscilar entre a frustração de amar e desejar o que não se tem ou o enfado de ter o que não se ama mais.
“Amamos enquanto desejamos. A má notícia é que quando o desejo acaba
é porque o amor acabou também, porque amor é desejo, é falta.” “O amor de Platão não é um amor feliz”
Já Aristóteles, o pai da ciência, recorreu à palavra Philia, para sua definição de amor, marcado pela presença.
“É o amor pelo encontro, pelas pessoas que já estão ao seu lado, pelos filhos que você já tem e não os que você gostaria de ter, pelo emprego que já é o seu e não aquele que você sonha. O amor de Aristóteles é o amor pelo mundo, quando o mundo faz bem. Não é desejo, é alegria, ganho de potência e de energia vital diante de um mundo que já é o nosso.”
“Ágape não é Eros porque não é desejo de quem ama, nem é Philia porque não se limita à alegria de quem ama”.
Com Ágape é diferente:
“O que importa no amor Ágape não é o desejo ou a alegria de quem ama, mas a alegria do amado”.
Por alguma estranha razão, no amor Ágape, você que ama recua para que o amado avance. No amor Ágape, o outro comanda o espetáculo, o amado é o centro de gravidade do afeto.
Prof. Clovis de Barros Filho
A evolução do Amor vai com a marcação da foto!
EU TE QUERO BEM!
O Clovis sempre explica tão bem as coisas. Sou menos Platão e mais Aristóteles e Ágape, hein! rs O engraçado é pensar que, para serem definições diferentes, cada um deles deve ter vivido seus sentimentos de acordo com o que definiram...