O poder do Steemit e o encontro com Radnor & Lee
Foi um dia incrível de realizações inesperadas e encontro com bons amigos. Estou me adiantando demais. Na verdade, tudo começou um dia antes (16/01), quando um amigo (O Willian, que agora está aqui como @willian-std) me enviou um áudio pelo WhatsApp me perguntando se eu queria ir a um show da dupla "Radnor & Lee" e que um deles era o "Ted" de "How I Met Your Mother".
Perguntei onde e que horas seria o tal show da dupla que ainda não conhecia e logo recebi a resposta. Ele falou que existia um post detalhado com as informações e diz para tentar colocar nossos nomes na lista, já que a conta dele ainda não havia sido verificada.
Respondi que não tinha certeza se conseguiria ir, pois entro muito cedo no trabalho. Decidi que sim, até porque não é todo dia que uma oportunidade como essa surge. Procurei o post do tal do Ben Lee e comentei dizendo querer muito ganhar os ingressos. Poucas horas depois confiro e ele realmente respondeu:
Fiz o que ele disse e perguntei se haveria a possibilidade de colocar o do meu amigo (o Will) também. Ben enviou um “No problem”. Estava tudo preparado para uma das noites mais incríveis que uma rede social já pode proporcionar para mim.
Fiquei esperando o Eduardo, que alguns de vocês devem conhecer como @vempromundo, no Muller (um shopping bem conhecido aqui de Curitiba) e partimos para a casa da namorada dele, que ia conosco também.
Fazia muito tempo que não nos víamos. Colocamos o papo em dia, demos risadas e discutimos o que poderíamos tirar desse show para postar no Steemit. O Meet and Greet começava às 18h00 (se bem me lembro) e pegamos um Uber às 17h30 para o local do evento, o “Hermes Bar”.
Logo que chegamos lá, nos deparamos com uma fila gigantesca, da qual não tiramos fotos por conta do alto nível de animação e foco para garantir a nossa entrada no evento (desculpem a falta de profissionalismo, haha). Muitas pessoas carregavam guarda-chuvas amarelos, usavam gravata de patinho ou carregavam consigo algo que referenciava a série na qual Josh foi protagonista.
Conseguimos, depois de alguns minutos, conversar com o produtor e falar que estávamos na lista. Ele nos deixou um pouco decepcionados quando disse que não entraríamos para o Meet and Greet, mas nos alegrou logo em seguida ao dizer que teríamos a oportunidade de conversar com os dois no camarim logo após o show.
Compramos algumas coisas para comer em um posto de gasolina, voltamos para a entrada e vimos alguns fãs tristes por não poderem entrar com o guarda-chuva que deixaria a foto com o “Ted” ainda mais legal.
O Will chegou e fomos liberados logo depois. Gravamos a abertura do vídeo que planejamos para falar sobre a oportunidade que o Steemit nos trouxe de cobrir o show e entrevistamos uma das moças que ficaram impressionadas com a plataforma que te recompensa com DINHEIRO DE VERDADE por conteúdo de qualidade. Não as julgo, pois foi a minha reação quando ouvi falar pela primeira vez.
Depois de algumas gravações e fotos, planejávamos questões que faríamos para os artistas depois de ser tocada a última música. Eis que ouvimos o tocar do primeiro acorde do violão de Ben.
Eu não sabia nada da dupla antes de ser informado sobre o show. Depois disso, procurei por “Radnor & Lee” no YouTube e ouvi algumas vezes a playlist com músicas do dueto. Entre os sons, sempre muito tranquilizantes como toda boa Folk Music deve ser, “Be Like the Being” tinha me cativado mais com toda a mensagem de liberdade e a expectativa de ser como o ser. Quando tocaram a música, me vi cantando o refrão baixinho e esqueci que estava trabalhando.
O resto do show foi bem corrido. Capturando momentos com a câmera, gravando trechos da apresentação para colocar na edição e colocando novas perguntas que surgiam para a entrevista em um documento de texto no celular. Entre as atividades, percebi uma coisa que me intrigou muito: muitas pessoas achavam que era o Ted cantando no palco.
É claro que elas sabiam que era o ator que o interpretou (espero), mas muitas fãs gritavam o nome do personagem freneticamente no início e final de cada canção. Nesse momento me perguntei como deve ser para alguém dar corpo a uma persona por nove anos. Muito se fala sobre celebridades como Daniel Radcliffe (ator que interpretou o papel principal na série de filmes "Harry Potter"), que têm inícios de carreira absurdos e ficam presos a trabalhos antigos.
Não sei dizer se Radnor sentia-se frustrado ao ouvir esses gritos (principalmente porque o projeto deles é muito interessante e merece atenção) e achei uma pergunta desnecessária de se fazer quando conversamos (mas já chegamos lá). Talvez por estarmos tão empenhados em prestar atenção em detalhes para escrever nossos posts, quando percebi, a última nota da última música tocava. Como se tivessem acabado de ser libertadas de um encantamento, em poucos segundos se dispersaram e saíram da casa de shows.
Esperamos todo o tumulto passar e conversamos novamente com o produtor, que nos leva até o camarim. A dupla autografava camisetas (Josh também assina algumas coisas relacionadas à série) e, quando entramos tive uma sensação estranha.
Nunca tive a experiência de ficar cara a cara com um ator famoso e é como se a tela da tevê se estilhaçasse e você quebrasse a barreira das duas dimensões. Um cumprimento contido. Fiquei feliz ao descobrir que não sou um fã maluco. Eles estavam em uma correria absurda. Tive certeza de que a entrevista não aconteceria. Ben nos recebe muito bem e começa a falar sobre o Steemit. Trocamos poucas ideias sobre a comunidade de Curitiba e brasileira e, quando penso que a noite acabaria, ele fala que Radnor vai sair e curtir a noite curitibana, mas se quiséssemos, poderíamos levar a conversa para o lobby do hotel em que estava hospedado.
Por um lado, as perguntas feitas para Josh não puderam ser feitas por conta da correria, mas Lee, além de nos presentear com os ingressos, proporcionou mais alguns parágrafos nesse texto que retrata a noite de 2018 que me permitiu refletir sobre os meus projetos este ano.
Nos despedimos, tiramos uma foto e peguei o contato do fotógrafo da dupla, que ficou animado mais cedo quando falamos sobre o Steemit, que poderia ser uma ótima plataforma para postar os trabalhos dele.
Tivemos dificuldades para encontrar o hotel, porque o Ben não soube nos dizer o endereço, mas bastou um pouco de “investigação” para descobrir.
Ao adentrar no salão, o vi sentado em uma poltrona. Ben e um balde com cervejas nos esperavam. O Eduardo perguntou brincando:
-It’s for free (É de graça)?
-Of course (É claro). - Ele respondeu com um sorriso, que inclusive esteve presente em seu rosto desde o nosso primeiro encontro.
A partir daí, um bate papo muito interessante sobre o projeto com Radnor, Steemit, criptomoedas e criação de conteúdo. A primeira dúvida do músico australiano, que havia criado uma conta fazia pouco tempo, era o porquê de demorar sete dias para uma conta ser aprovada. Não soubemos explicar.
Discutimos sobre coisas que poderiam fazer o Steemit crescer ainda mais no Brasil. Eu falei sobre o poder que adolescentes têm de fazer toda a internet se movimentar. Ele destacou um ponto importante:
“Eu acho que é muito complicado para adolescentes, porque eles ainda não entendem dinheiro. Moram com os seus pais, talvez tenham um emprego, mas não valorizam ter uma renda como os adultos.”
Antes que ele subisse para dormir, pedimos para que mandasse um recado para a comunidade brasileira e tiramos uma foto. Você pode conferir no perfil do @vempromundo a visão dele sobre a noite na publicação no perfil dele e, assim que ele terminar de editar, o vídeo que também estará por lá.
Esse post é sobre muito mais do que um show, artistas de séries e música. Ele fala de oportunidades. Elas estão aí e a nossa missão é tornar o Steemit BR cada vez mais relevante pelo conteúdo de qualidade.
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Obrigado por ler até o final!
PROJETO CAMÕES - LÍNGUA PORTUGUESA NO STEEMIT!
