O titulo é um trecho da música Deus e eu no sertão, da dupla Victor e Leo.
A música retrata bem a história desse post, a vida simples e feliz da Dona Maria, uma vizinha do sitio em Jacutinga.

Sejam bem vindos, assim como eu fui bem recebido.

Convido vocês a conhecer um pouco da casa da Dona Maria, é só percorrer o caminho.

A casa é simples, muito aconchegante, um ambiente convidativo, difícil de explicar a sensação de paz que esse lugar transmite.

O fogão de lenha é algo que me chama muito a atenção, a lenha queimando, aquecendo as pessoas que conversam no pé do fogão. É muito bom isso! Esse fogão é moderno, vejam o acabamento.

Esse é mais bonito, bem mais antigo e mais charmoso.

A casa é cheia de objetos de decoração, alguns me chamaram a atenção, e outros não são só para decorar.

Essa panela por exemplo não é só para decoração, a Dona Maria faz feijoada nela, para a família toda.
Eu fiquei imaginando o sabor dessa feijoada! Nessa panela, fogão de lenha... Hummm
Fiquei imaginando também quantas pessoas são necessárias para tirar essa panela do fogão, é muito pesada.
Na prateleira no fundo, aquelas garrafas são...

Pimentas caseiras!

A casa é rica em detalhes, a maneira de guardar o abridor de garrafas e o ralador, as panelas, as bacias na foto do velho fogão de lenha...

Na sala o pequeno espelho decorado com ossos refletindo a imagem da minha mãe e minha tia.

Agora vamos para o quintal.

Onde se planta alface e outras verduras.

É dessa árvore que se faz um tempero muito gostoso, o coloral.

Tudo me impressionava nessa casa, é tudo diferente do meu cotidiano urbano.
Eu queria ver as galinhas, que estavam dispersas pelo quintal, mas a Dona Maria deu um jeito de reunir algumas, emitindo uns sons estranhos e jogando comida pela janela.

Eu confesso que tenho medo de chegar muito perto das galinhas, uma vez uma saiu correndo atrás de mim, e olhando o tamanho das unhas dos enormes galos, não arrisquei muito não, usei o zoom do celular.

Esse galo é muito bonito.

Como a Dona Maria tem muito trabalho a fazer em sua casa, a visita não demorou muito.
Mas como é de costume tomar um cafezinho na maioria das casas.

Bom, ela não colocou água e pó na cafeteira elétrica e o cafe saiu prontinho.
Esse café ai foi torado e moído pela própria Dona Maria, bem caseiro mesmo.
Nossa, vou sentir falta desse café.

Opa, cade o ribeirão que está citado no título?
Perto de uma mata e de um ribeirão... Lembra?

Verdade!

Vejam o que tem no fundo do quinal da Dona Maria.
Essa foto eu tirei do quintal mesmo, realmente é bem perto.

Não deu para ver bem o rio?
É porque o rio merece um post a parte.
Até amanhã!