FloripaHolic #01 - Praia da Armação do Pântano do Sul

in #photography5 years ago

Este é o primeiro de uma sequencia de posts voltados para mostrar tudo que Florianópolis tem de melhor. Vamos abordar dicas de passeios, trilhas, gastronomia, lazer e mais. Quem vai fazer a frente deste espaço é Nicolas Carreiro, nosso fotógrafo, nascido na cidade e quem por muito tempo foi guia de turismo, além de ser um verdadeiro viciado por Floripa, um FloripaHolic.

Nosso primeiro rolê vai nos levar direto ao lado Sul da Ilha da Magia, na Praia da Armação, balneário rico em história e belezas naturais.

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Fundada em meados do século XVIII como estância de caça a baleia, a pequena vila tomou forma e cresceu em torno da pesca como principal atividade econômica.

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Ainda mantém viva diversas tradições da pesca artesanal e marcas dos tempos passados bem presentes em sua paisagem, porém muitas dessas tradições vem se perdendo com o desenvolvimento do bairro e o crescimento do turismo de “sol e praia”.

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O balneário foi descoberto por Argentinos por volta da década de 90, quando o dólar no país vizinho estava “um a um” e recebeu uma grande onda de visitantes, se tornando local de veraneio para diversas famílias.

No início da primeira década do século o numero de visitantes caiu devido as crises econômicas e piorou depois que uma grande ressaca destruiu parte da orla e diversas casas a beira mar.

Após a ressaca, foram colocadas pedras como contenção e um calçadão a beira mar foi construído como forma de revitalização da orla, hoje o bairro vive um novo momento turístico recebendo visitantes não só no verão, mas durante o ano inteiro. A faixa de areia foi dividida em duas pelo calçadão, de um lado uma faixa extensa e com mar mais forte (inclusive procurado por surfistas em dias de ondulações maiores) e do outro uma faixa curta de areia com mar mais tranquilo protegido pela ilhota da maioria das ondulações (perfeito para famílias com crianças pequenas).

Na ilhota ao fim da praia ainda existem algumas surpresas.

Uma bela vista da Praia do Matadeiro ao Sul e de toda extensão costeira que vai da Armação até a Joaquina a Oeste e Noroeste.

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Um trapiche utilizado pelas embarcações dos pescadores locais, onde crianças e adultos costumam se divertir pulando na agua em dias de calor. Ali é feita a saída para o passeio de barco até a paradisíaca Ilha do Campeche, mas isso é pra uma próxima “Dica de Praia”.

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Inscrições rupestres e marcações feitas por indígenas e populações locais que viviam na região nos séculos anteriores a colonização.

E ainda, digamos o melhor de tudo, algumas piscinas naturais de beleza ímpar situadas na parte de trás da ilhota (a propósito, o nome da ilhota é “Ponta das Campanas). Esse é o lugar perfeito para aproveitar o amanhecer e observar o sol nascer no mar, iluminando as piscinas naturais com reflexos coloridos, onde a silhueta das pedras com as ondas batendo nelas completam o cenário.

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Quem quiser ainda pode cruzar o Rio Sangradouro ao fim da faixa de areia e visitar a Praia do Matadeiro (também fruto de uma próxima dica).

Durante o verão o centrinho do bairro tem uma vida noturna animada, já no inverno as noites são bem tranquilas.

Existem alguns poucos restaurantes, principalmente com gastronomia baseada em frutos do mar, provenientes em sua maioria da pesca local.

Ao lado da Armação fica a Lagoa do Peri e em alguns pontos chega bem perto da praia, esta também é uma excelente opção para quem visita o bairro.

Lembre sempre de levar protetor solar, chapéu, água e furtas para se hidratar.

Caso queira, o bairro tem diversas opções de hospedagem e é um lugar que realmente pede mais de um dia para conhecer e usufruir de tudo que há por ali.
Por hoje é só e até a próxima!

Seguem mais algumas fotos:

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Texto e fotos: Nicolas Carreiro | Photocracia

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Valeu por compartilhar! Atenção com os comentários do robô, caso receba vários deles existe o risco do post ser considerado plágio e receber flag (downvotes), diminuindo a recompensa e a reputação do perfil. Se quiser saber mais sobre o robô anti-plagiarismo tem esse post bastante informativo: https://steemit.com/cheetah/@fisicanaveia/cuidado-com-a-cheetah-que-a-cheetah-te-pega Sucesso e boa sorte mais uma vez!!

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Valeu pela dica @wagnertamanaha
O link que o robô encontrou é meu também, este artigo foi publicado por um site parceiro, não entendo como posso plagiar a mim mesmo. Existe alguma forma de demonstrar isso? Pq enfim, um robô n tem a capacidade de perceber isso e n posso deixar de compartilhar meus textos pq um robo o encontrou em outro link. Já pensou perder pontos por plagiar a mim mesmo? 😂

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O robô realmente não vai entender algumas sutilezas :-) Pelo que me lembro existe uma forma de evitar esse tipo de downvote, o site original dos posts seria relacionado ao usuário no Steem blockchain através da inclusão em uma "white list". O post do @fisicanaveia menciona esse processo, que parece ser cansativo. Talvez seja mais fácil trocar as palavras e não repetir frases, mesmo quando baseadas em um mesmo texto já publicado em algum lugar da web. Valeu! Sucesso e boa sorte mais uma vez!!

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