A cada ser, uma sentença. Sim, isso é verdadeiro, e devemos entender cada uma dessas sentenças. Há um pensador espírita que diz: entendamos o incompreensível, para compreendermos o possível, e aprendermos o necessário. O espiritismo tem dessas coisas, máximas que devem ser pensadas e repensadas dia e noite, pois as respostas não são fáceis de serem encontradas. Mas, uma hora ou outra, elas surgem.

Eu, como professor, gostaria muito de lidar com um ser por vez. Talvez seria mais fácil compreender o possível daquele universo e aprender com ele o necessário. Contudo, é-me brutalmente confuso suportar fardos que não são meus, levando-me a doenças cardíacas (que você já sabe que tenho e descobri ano passado, depois de milhões de exames) e, assim, eu deixo a César o que é de César, e volto a meus métodos e práticas espirituais para tentar compreender que caminho tomar, mesmo sabendo na minha total pequenez, que uma mão estendida a quem não pede, é doar tempo a quem não precisa.

Seu exercício de autorreflexão é totalmente pertinente e, se me permite, necessário a todos os seres. E, se me permite uma outra citação de um meu sempre querido escritor brasileiro, nosso conterrâneo, Guimarães Rosa, ei-la: Viver é um rasgar-se e remendar-se.

Não pense que não entendo sua dor, ou que a deprecio, não, amigo @jsantana. Na verdade, pelo contrário, dói-me em dobro por saber que compartilhamos o mesmo pensamento incompreendido, e porque você, um amigo de boa alma, sofre.

Remende-se, querido @jsantana, eu também ando cá a coser meus retalhos e a carpir meu jardim para outras semeaduras!