Quando eu tinha três anos, minha mãe, que havia casado novamente, teve uma filha de seu segundo marido. E eu uma irmã. Minha irmã nasceu com um tumor na cabeça. Por isso, assim que ela nasceu, foi transferida da Maternidade de Itajaí para Blumenau, aqui em Santa Catarina. Passou por horas na mesa de cirurgia, até que conseguissem retirar o tumor. Esse ano ela fará 30 anos de idade. Nós não crescemos juntos, por eu ter sido criado por minha avó paterna. Mas quando eu tinha cerca de uns 12 anos (aproximadamente) eu assistir essa animação japonesa, que me fez olhar para minha irmã, e valorizar sua força de viver, de uma forma que eu nunca havia pensado antes.

Esse filme mudou muito a minha vida e mesmo quando eu o assisto novamente eu tenho a impressão que ele ainda me transforma.

Aos que tiverem interesse em assisti-lo, saibam que ele não é uma animação feliz. Mas um drama complexo e extremamente profundo. Ainda assim, vale muito a pena assisti-lo. Com certeza quem tirar um tempo para desfruta-lo não se arrependerá.