RE: Índice e Conclusão da parte 1 - A Anarquia
Mais uma vez um conteúdo de imensa valia em língua portuguesa. Confesso que sempre fui um crítico ao modelo de organização social que entendia como a Anarquia. Preso na própria condensação da linguagem que torno a criticar no funcionamento de massa que vivemos. No entanto lendo e aprendendo nos seus textos me aproximei com bastante afinidade ao que você traz como Anarquia e as críticas aos extremos de ambas as vertentes ideológicas que acredito que eventualmente teremos que superar como humanidade, por mais que entenda que estamos longe disso.
Acho também interessante, que nos moldes da premissa antipsiquiatria, um psiquiatra tenha referências alguns autores tidos como anti psiquiatria como o próprio Foucault, e que aprendi com mestres da psiquiatria, assim como também vejo a psiquiatria como saber médico navegar em vertentes longe de entender as leis da linguagem humana.
No mais caminhamos, por vezes também me sinto um lobo solitário, mas me anima ler na época da era desinformação, informações tão ricas como o proof of Brain se propoe a ser. Vamos seguindo. Que textos assim estimulem ao auto conhecimento, e ao conhecimento sobre seres humanos para além das ideologias, e do narcisismo infantil não superado. Valeu @charlie777pt!
Após muitos anos de abordagem das teorias e práticas para a liberação individual, cheguei á conclusão que existe uma interdisciplinariedade, mecanismos comuns e conceptuais entre a Anarquia, o Existencialismo, o Descentralismo, a auto-análise e libertação do Ser, e que todos vão por diferentes caminhos para chegar ao mesmo lugar, o auto-conhecimento para o exercício da liberdade individual.
As próximas partes irão exatamente nesse sentido como linha de pensamento deste ensaio.
Depois do Existencialismo, passarei pelos autores post-estruturalistas e o Humanismo, para depois ir á tarefa mais difícil e provocatória das linhas da dialética da liberação pessoal pela anti-psiquiatria, e movimentos com raízes anarquistas como o psicadelismo, a geração, Beat, hyppies and freaks, o punk e a música industrial como formas de consciência que fizeram transformações radicais e profundas contra os padrões culturais dominantes.
E mais uma vez muito obrigado pelas verdadeiras contribuições de "proof-of-brain" para para esta economia da atenção do Steemit.
Estou terminando de desenterrar da memória o existencialismo, que me tomou uma grande parte do meu universo de leitor, da minha praxis social, e da minha visão do Mundo, para começar a escrever a segunda parte deste ensaio.
Abraço