Os efeitos da Internet na geração Millennial #2
O que antes era uma técnica para absorver o conteúdo essencial de textos longos em pouco tempo, agora se tornou uma prática corriqueira.
Somos bombardeados por uma overdose de informações. Quem nunca navegou por dezenas de páginas abertas ao mesmo tempo, cada qual com um conteúdo diferente?
Estudos apontam que nosso organismo de fato está se programando biologicamente para este novo modo de consumir conteúdo.
São inúmeras as pesquisas científicas que comprovam a plasticidade do cérebro, não só em crianças, mas também em adultos, e tudo indica que a Internet altera nossas funções cognitivas como pensar, aprender, e armazenar informações.
Segundo o escritor Nicholas Carr, autor do livro: A Geração Superficial:
À medida que passamos mais tempo navegando, muitos de nós estão desenvolvendo circuitos neurais feitos para aumentos repentinos de atenção direcionada... Independentemente de eu estar online ou não, minha mente agora busca absorver informação do mesmo modo que a internet a distribui: num fluxo veloz de partículas.
Nossa mente está mais veloz, no entanto começamos a absorver menos profundamente os conteúdos que aprendemos.
Desenvolvemos a capacidade de alternar nosso foco de atenção facilmente entre vários assuntos, mas por outro lado, estamos perdemos o hábito de ler textos grandes.
Por estas e outras que um grupo de acadêmicos e intelectuais ingleses, criou o movimento slow reading (em oposição ao scanning), que incentiva uma leitura mais atenta, e a volta à utilização de livros impressos, em detrimento de informação mastigada adquirida nos computadores e smartphones via internet.
Pode ser interessante na teoria, mas, nos dias atuais, acho bem difícil de ser posto em prática, afinal o uso de celulares em todas as áreas veio para ficar e é algo que revolucionou o modo como lidamos com a realidade.
O que levou a antropóloga Amber Case, a afirmar que hoje somos todos ciborgues.
Qual a definição de ciborgue? Uma combinação de ser humano com androide? Uma espécie de robô humanoide?
Nosso aspecto robótico não está em um braço mecânico ou em possuirmos visão infravermelha, mas sim em nossos celulares, e é sobre isto que falaremos no próximo artigo desta série.
Imagem: PixBay e Fontes de Pesquisa: MindMiners e TechTudo, para ler mais artigos, visite: Mary Emily - Todos os Artigos
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Good Work !
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eu sou velho, ainda prefiro ler livros impressos
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Valeu !!
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precisamos urgente, voltar a nos conectar com a natureza
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ótimo texto, adorei
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