Será que existe vida em outros planetas? #Ciência
Seria muito egocentrismo da raça humana acreditar que a única possibilidade de vida em nosso vasto Universo seria aqui. Sinceramente penso que se esse for o único planeta que exista vida, é um enorme desperdício de espaço. Mas algumas pessoas já se debruçaram sobre cálculos para tentar encontrar possibilidades de vida espalhadas por aí.
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Diversas teorias abordam esse tema, mas existe mais especulação do que fatos. Existem inclusive diversas teorias que abordam o fato da vida ter “vindo” para nosso planeta através de cometas ou asteroides. Em 2014 a sonda Rosetta da Agência Espacial Europeia pousou o robô Philae em um cometa para iniciar estudos nesse aspecto – feito inédito até então. Mês passado (julho/2019) foi a vez da Agência japonesa pousar pela segunda vez sua sonda Hayabusa2 no asteroide Ryugu.
Recentemente uma sonda franco-alemã também pousou no asteroide Ryugu mas sua expectativa de vida é muito curta. Essas sondas têm o intuito principal de buscar as origens do Sistema Solar e dependendo das análises dos materiais coletados, uma “suposta” origem da vida em nosso planeta, já que a possibilidade de não estarmos sós nesse Universo é boa, graças a isso Frank Drake construiu sua equação em 1961.
N = R* x fp x ne x fl x fi x fc x L
Pois bem, na época da criação dessa equação, as variáveis eram muito mais baseadas em especulação do que em fatos, visto que os estudos acerca do Universo ainda engatinhavam e a tecnologia existente na época era precária aos moldes atuais. Mas Drake baseou as variáveis da seguinte forma.
N – número de possíveis civilizações que as emissões eletromagnéticas podem ser detectadas, R*- quantidade de formação de estrelas na Via Láctea (ele estimou em 7 por ano), fp – estrelas com sistemas planetários (0,5), ne – planetas por sistemas com possibilidade de surgir vida (2), fl – planetas com a situação adequada para a vida se desenvolver de fato (0,33), fi – quantidade de planetas onde seja possível desenvolver vida inteligente (0,01) fc – quantidade de planetas onde a vida inteligente possua meios de se comunicar com outras espécies de outros planetas (0,01) e L – tempo mínimo que as civilizações precisam para liberar sinais detectáveis (10,000 anos).
Com esses números apresentados Drake chegou então ao resultado, N= 2,31, ou seja, existe a possibilidade de existir na Via Láctea 2,31 civilizações inteligentes além da raça humana. Mas, como disse, esses números eram pautados basicamente em especulações.
Anos depois essa equação foi revista por diversos estudiosos, inclusive Carl Sagan, que chegou a um número, que particularmente acho extremamente otimista de possíveis 10 mil civilizações inteligentes.
Atualmente, essa equação ainda é utilizada, mas já é pautada em alguns conhecimentos factíveis graças aos telescópios espaciais, mas deixarei isso para uma nova postagem ou esse texto ficará enorme.
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