Nos dias atuais as influência negativas do dia-a-dia podem ser bastante estressante, como e a vida das populações que vivem em grandes metrópoles. 

A rotina árdua consome a energia física e mental do indivíduo. Quantas vezes após a longa jornada de trabalho ou estudo você chegou em sua casa e colocou uma música agradável ao seu ouvido e logo após conseguiu aliviar o Stress, esvaziando a mente daquela árdua atividade e relaxando assim o corpo.  

Algo que você talvez não saiba e que essa prática e uma terapia. Iremos observar nesse texto uma construção a cerca desse conhecimento e como ele foi se desenvolvendo no decorrer da história de diversas civilizações.   

Para iniciarmos essa discussão acerca das ações terapêuticas do som devemos conceituar, o que é um som? De acordo com os conceitos físicos o som é uma onda mecânica que se propaga de forma tridimensional por um meio “ar, água...”. 

Essas ondas são gerado devido a uma perturbação no ambiente, a frequência dessa onda vai depender da intensidade da energia transferida durante a sua produção, isso irá definir a quantidade de ciclo de onda por segundos definindo assim o Hz. Atualmente classificamos um som entre grave e agudos, devido a sua frequência.  

  Na pré-história, a música produzida por hominídeos, era essencialmente uma forma de comunicar, uma expressão da comunidade para consigo e entre outras. Na mitologia grega, Apolo era além do deus da medicina, o deus da música. Os gregos foram sem dúvida os mais prestigiados preconizadores desta terapêutica. Os grandes pensadores da Grécia, os primeiros filósofos, já compreendiam as potencialidades musicais no tratamento de distintas enfermidades.   

  Pitágoras desenvolveu a noção de cura através dos intervalos rítmicos da melodia musical, considerando que a música continha efetivos poderes curativos quando bem empregue, intitulando esta terapêutica como 'purificação'. A musicoterapia então, nutrida por conhecimentos musicais, médicos, psicoterápicos, filosóficos, pedagógicos, entre outros, estabeleceu-se como uma área específica, com suas próprias teorias e práticas. 

 

No início do século XX, após a utilização de musicoterapia em hospitais americanos para o tratamento de veteranos da guerra do Vietnam e, foi criada em 1950 a Associação Nacional de Musicoterapia nos EUA, no sentido de promover o uso progressivo da música na medicina, fomentar a formação de profissionais qualificados de modo a implementar do curso superior de musicoterapia em muitas universidades, em parceria com escolas médicas e instituições hospitalares.   

  Em 2011, a Musicoterapia teve a sua definição atualizada pela World Federation of Music Therapy (WFMT). A utilização profissional da música e seus elementos, para a intervenção em ambientes médicos, educacionais e cotidiano com indivíduos, grupos, famílias ou comunidades que procuram otimizar a sua qualidade de vida e melhorar suas condições físicas, sociais, comunicativas, emocionais, intelectuais, espirituais e de saúde e bem estar.  

  Atualmente a proposta de musicoterapia vem crescendo cada dia mais com o emprego da metodologia cientifica afim de comprovar a sua eficaz. Existem diversos trabalhos e formas de aplicação da música a fim de se obter diferentes respostas para diferentes perguntas, o que se sabe e que a música nos faz bem.   

  Tenham uma ótima tarde, e uma ótima semana a todos!  

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