#DICIONÁRIO DA MÚSICA# - "Scarlett Johansson"

Estabelecida em Hollywood como uma das atrizes mais requisitadas / bem pagas (e que há uma década tornou-se um dos "patrimônios vivos" da Marvel em seu papel de maior visibilidade nos cinemas: Viúva Negra), muita gente ainda não sabe que nova-iorquina nascida na cidade de Manhattan também é cantora e tem um histórico meio "peculiar" no mundo da música.

The New York Times

Tudo começou mais precisamente em 2006, quando ela cantou um clássico chamado "Summetime". A música fez parte do álbum chamado Unexpected Dreams, que consistiu em uma coleção de músicas cantadas por atores / atrizes de Hollywood e lhe rendeu uma apresentação no Coachella Valley Music and Arts Festival.

O resultado a animou, e em 2008 ela lançou o próprio álbum (o primeiro da carreira): Anywhere I Lay My Head. O projeto contém uma música original e dez versões covers de músicas do Tom Waits que se intercalam com participações especiais de Yeah Yeah Yeah e David Bowie).

Apesar da mistura de elementos e mix diferenciado em relação a participações de outros músicos/bandas, a crítica especializara se dividiu nas críticas... Enquanto alguns reviews apontavam a nova empreitada da atriz como uma "jornada excêntrica e surpreendentemente sedutora com toques um tanto fantasmagóricos", outros reviews levantavam a bandeira do "Valeu à tentativa, Scarlett... Mas, você não nasceu para cantar".

Hollywood Reporter

Comercialmente, o álbum também não impressionou em suas vendagens e atingiu a posição de número 126 na prestigiada lista da Billboard. Mas, segundo Johansson, ela escutava as músicas do Tom Waits desde os onze anos de idade e sempre achou as melodias dele muito bonitas (bem como apreciava demais a voz dele, por ser bem distinta)... Então, o projeto era algo muito pessoal dela, deixando claro que fazer carreira musical não era uma de suas ambições.

Em 2009, ela não desistiu da carreira musical e juntamente com o compositor Pete Yorn, lançou o álbum Break Up (inspirado nos duetos de Serge Gainsbourg com Brigitte Bardot). O resultado foi mais promissor, e chegou a posição 41 da lista da Billboard. A partir daí, ela seguiu com participações nos álbuns de outros músicos e trilhas sonoras específicas de filmes (por exemplo: longas-metrages - "Trust In Me, de Mogli: O Menino Lobo e "Set If All Free", de **Sing - e documentário - "One Whole Hour" - de Wretches & Jabberers).

Um pequeno e breve twist surgiu em 2015 (mas não durou muio tempo), quando ela chegou a formar uma banda chamada The Singles com Este Haim da banda Haim, Holly Miranda, Kendra Morris e Julia Haltigan e até o momento, não tem nenhum material novo de sua autoria e sinceramente, apesar da interessante experiência em ouvi-la cantar (principalmente porque no primeiro álbum dela há um apelo para a base dos sussurros e uma crueza na voz que deixa o tom bem nítido, sem muitos melismas e auto tune) é melhor ela continuar apenas atuando mesmo, haha!

No entanto, para quem quer ouvir um som diferente (puxado para uma mistura de Jazz e Bluegrass), vale a recomendação e aqui fica a minha indicação: