51... 51%. Não é a Boa Ideia de Pirassununga. É roubo mesmo!

Bom vou usar esse post para responder a uma pergunta que me foi feita no post anterior Ethereum Classic. Deu ruim pra Coinbase.

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@aliny primeiramente te agradeço pela pergunta feita e para responder a sua pergunta:
"Oi Nascimento... Me explica? O numero 51% significa o que exatamente?"
Eu achei melhor escrever esse post. Pois acho que ficaria demasiado grande no comentário. Vou tentar explicar e caso não fique bom, só me falar nos comentários desse post. Combinado?
Agradecido!

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Seria simples dizer que é uma maioria simples.
Ou seja, para que uma corrente de blocos (blockchain) seja eleita a principal pela rede, basta que a maioria simples dos mineradores tenham a poder de processamento da rede. E pronto: Tá dominado. Tá tudo dominado! Tá dominado. Tá tudo dominado!

Mas deixa eu tentar conceituar primeiro...

Um dos grandes estudioso de blockchain e que tem de sobra o respeito da comunidade é Charlie Lee.
Ele é o criador da criptomoeda Litecoin/LTC. Essa moeda que dentre as existentes é considerada uma moeda antiga. Pois, foi criada em 2011. Para ser mais preciso em 07 de outubro de 2011.
Charlie Lee afirma, e é seguido por muitos que entendem ou debatem os conceitos da tecnologia de blockchain, que:
Para ser considera descentralizada uma rede de blockchain sempre estará sujeita ao ataque de 51%. E que para alterar isso seria preciso um elemento na rede que fosse o controlador. E uma vez tendo um controlador a rede não seria mais descentralizada. Estão discutindo constantemente o que fazer para evitar esse tipo de ataque. Uma vez que atualmente tem sido vantajoso para os criminosos fazerem esse tipo de ataque. Tem sido rentável.

É o que vem a ser o ataque de 51%?

O tal ataque de 51% ocorre quando um minerador ou um grupo de mineradores tem 51% do poder de processamento de rede de blockchain. Quando isso acontece esse grupo tem o poder de ditar o comportamento da rede de forma negativa.

E como fariam isso?

Vamos imaginar que um grupo que detenha 51% do poder de processamento de uma blockchain resolvam mancomunar ou recebem um incentivo financeiro para provocar um ataque por algum intervalo de tempo. Alguém que tenha uma quantidade grande de moedas da blockchain a ser atacada oferece uma recompensa para provocarem o ataque em tempo específico.

Primeiro, eles (o grupo de mineradores ou o minerador) provocam uma divisão na rede (split) e fazem a mineração de uma corrente em paralelo. Enquanto isso, na rede principal, eles vendem as criptomoedas que tem dessa rede ou informam ao solicitante do ataque que pode fazer suas operações. E eles ou quem recomendou o ataque: Fazem suas transações com as criptomoedas: Vendem, recebem o dinheiro, transferem ou convertem em outras moedas.

Quando as transações estiverem toda finalizada. Ele pegam a blockchain que foi minerada em paralelo e devolvem para a rede principal. No momento em que colocam na rede os blocos que foram minerados em paralelo, a rede verifica que os blocos foram enviados por quem tem 51% do processamento e entende que essa cadeia de bloco é a cadeia principal e provoca a reordenação de toda blockchain. Todos os nodes de mineração reordenam as cadeias de blocos. Tudo o que foi gasto nesse período em que foi minerada uma cadeia de blocos paralelo, todos os gastos feitos são ignorados e com isso se pode fazer os gastos novamente, permitindo o famoso "gasto dublo". Ou seja, seria como provocar uma volta no tempo para a blockchain, dizendo para ela: "Eu tenho o poder. Reorganize a partir dessa cadeia de blocos."

Como quem pode (51%) manda. E obdece (49%) quem tem juízo. Tá feito o ataque de 51%. Esse é um tipo de ataque para as blockchain que possuem como prova de consenso: Proof Of Work (Prova de trabalho).

É como disse: 51... 51%. Não é a Boa Ideia de Pirassununga. É roubo mesmo!

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Então... Chegamos em 2019.