Controverso: “Associação Brasileira de Criptomoedas” tem como membro empresa vinculada a pirâmide MinerWorld e tem como proposta “combater fraudes”
Uma “Associação Brasileira de Criptomoedas” foi criada e fez uma coletiva de imprensa na quinta-feira, em São Paulo.
Previsões da BitValor apontam que há potencial de volume entre R$ 18 bilhões e R$ 45 bilhões neste ano.
Segunda informações, um dos objetivos da entidade é “promover uma melhor interlocução com o poder público, permitindo que tanto o mercado como a sociedade se beneficiem do desenvolvimento tecnológico e da inovação característicos do setor de criptomoedas e de blockchain”.
Mas o que mais chama atenção aqui é quem supostamente fará parte da associação: a BitOfertas, exchange vinculada a pirâmide MinerWorld, que já rendeu diversos escândalos, está sendo investigada pela Polícia Federal, possui débitos milionários com seus afiliados e está ruindo. A associação diz também que terá como propósito ajudar na identificação de fraudes e criar uma cartilha de regras para os membros. Controverso, não?
A lista de pessoas que estão sem receber é imensa e só aumenta dia-a-dia. Veja no ReclameAqui.
ABCripto: outra associação está sendo criada
Desde novembro do ano passado, as maiores exchanges (Mercado Bitcoin, Foxbit, Bitcointrade, Walltime, Braziliex e FlowBTC) vinham se organizando para criar uma entidade — a Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto) — com a finalidade de defender os interesses da categoria em Brasília.
Natalia Garcia, vice-presidente da ABCripto e diretora jurídica da Foxbit, que participou de um BitCast exclusivo, que será publicado em breve, contou que a entidade que congrega as principais corretoras do mercado brasileiro deve ser lançada em duas ou três semanas.
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