A mais pura verdade. E o pior que não entender isso, não fica somente no plano cultural, é adoecedor. E muitos não se dão conta, pois o sofrimento que perpassam em suas mentes, são o que sempre passaram, é o normal. Enquanto não entendermos que a escolha sexual, independe do sexo, e formos movidos por uma cultura moral, seremos seres que tem dificuldade de pensar, pois o sofrimento psíquico não deixa. Nosso órgão não nos define, o pacotinho ajuda, pois há uma serie de fenômenos bioquímicos relacionado aos cariótipos xx e xy, mas nossas vivencias que nos definem, e o preconceito e não entender isso, que há um abismo entre o órgão e a escolha sexual do individuo, onde a cultura se repete em padrões de determinações familiares e religiosas, é responsável pela grande demanda de sofrimentos que nos chegam ao consultório. É um problema de saúde publica, e mesmo assim, nem mesmo nosso governo em grande maioria, os que deveriam ouvir a ciência e conhecimento, acreditam que somos determinados, assim como o pensamento de séculos atrás.
Amigo @matheusgrr, obrigada pela fundada contribuição neste tema! Sim, não podemos esquecer que o sexo traz funções fisiológicas de ambos os pacotinhos, que determinam comportamentos típicos de mulher ou de homens. A necessidade então é não negar todo o resto dessa individualidade. Com certeza uma questão de saúde pública e de responsabilidade também do governo. Obrigada por passar por aqui querido!