Mitologia Nórdica #4 – Seres Míticos – Anões e Elfos

Continuando a série de artigos sobre os seres míticos, a seguir, vamos descrever alguns dos anões mais conhecidos na Mitologia Nórdica, e depois falaremos sobre os maravilhosos itens mágicos e preciosos que eles criaram, e que tanto fascinavam as divindades...

Andvari referenciado como o colecionador de ouro, é o rei dos anões e guardião do lendário ''ouro dos Nibelungen''.

Ao ser obrigado por Loki a lhe entregar seu tesouro, lançou sobre o deus uma maldição que pode ter sido a causa do castigo ao qual Loki foi posteriormente submetido.

Brokk e Sindri que são exímios ferreiros e peritos na arte da ourivesaria. São filhos do famoso artesão Ivaldi e considerados responsáveis pela confecção de objetos mágicos e joias de extrema beleza.

Dain e Dvalinn que são dois irmãos muito sábios, que segundo as lendas, transmitiam os mitos e ensinavam magia para os elfos e os outros anões.

Fjalarr e Galarr são os irmãos que, ao matarem Kvasir fazendo seu sangue jorrar, deram origem ao Odhroerir, o elixir da inspiração artística e poética.

Posteriormente mantidos aprisionados pelo gigante Suttung, foram obrigados a lhe entregar o elixir em troca de que suas vidas fossem poupadas.

Suttung deixou o precioso elixir aos cuidados de sua filha, Gunnlod, mas esta acabou o cedendo a Odin, depois de ser seduzida por ele.

Em algumas versões das antigas lendas não existe uma diferenciação entre os anões e os elfos escuros, atribuindo-lhes a mesma origem, assim como características, habilidades e nomes idênticos.

Viviam na terra, nos rochedos e nas grutas e simultaneamente no reino de Nidvelir.

Tanto os elfos como os anões, produziam objetos e armas mágicas para os deuses, como por exemplo:

A flecha encantada Gungnir, que jamais deixava de acertar o alvo

O anel mágico Draupnir, de Odin, que se multiplicava em nove a cada nove noites.

O famoso e poderoso martelo Mjollnir, de Thor, que sempre voltava ás mãos de quem o tivesse arremessado.

O javali de ouro Gullinbursti, que tinha o poder de brilhar no escuro

O barco mágico de Frey, Skidblandnir, que podia se encolher até caber nos bolsos.

O cabelo de ouro da deusa Sif

O palácio inviolável da curandeira Mengloth,

E por fim, Brisingamen, o belo colar mágico de Freya.

Além de suas habilidades em técnicas manuais, atribuía-se aos anões o dom da magia, da sabedoria, da onisciência, e da premonição.

Como dissemos eles foram os responsáveis pela preparação do elixir da inspiração Odhroerir, produzido a partir do sangue de Kvasir misturado a mel, frutas e certas ervas especiais.

Por todo o mundo os anões ainda hoje são apresentados como personagens de fábulas e dos contos de fada e, dependendo da região, recebem nomes e descrições diferentes (por exemplo; gnomos, tomtes, goblins, kobolds ou brownies).

Uma crença, que persistiu por muito tempo em diversos países, é a de que o eco seria criado pelos gnomos da montanha, que imitavam a voz humana.

As oferendas religiosas para se obter a proteção e a ajuda dos gnomos incluíam leite com mel, gengibre, manteiga e ervas aromáticas, preferencialmente o tomilho e o manjericão, assim como pedaços de metais e pedras semipreciosas, cristais, moedas ou pirita.

Como os gnomos têm receio de objetos de metal pontiagudos, nos rituais celebrados em sua homenagem, jamais se deve apontar para eles a espada ou o punhal.

Eles também tem pavor a criaturas grotescas, como gárgulas, e é por isto que os Vikings tinham o costume de remover as figuras de dragões e serpentes de seus navios tão logo se aproximavam do litoral.

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Imagem: PixBay e Fonte de Pesquisa: Carol the Shieldmaiden, para ler mais, visite: Mary Emily - Todos os Artigos

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