#BIBLIOTECA - Como fazer Amigos e Influenciar Pessoas de Dale Carnegie - Parte 2

Não vamos resumir cada capítulo separadamente, e sim abordar alguns conceitos e algumas das ideias importantes que o livro trás.

No primeiro capítulo o autor usa uma analogia interessante: Ele diz que gosta muito de comer morangos com creme e que também gosta muito de pescar, mas que nem por isto usa morangos como isca, e sim minhocas, pois é o que os peixes gostam. O que ele prefere comer não tem a mínima relevância para pegar peixes.

Do mesmo modo para influenciar pessoas e conseguir que elas colaborem com você e façam o que você quer, você precisa falar sobre o que é importante para elas e não para você próprio.

Por exemplo se você quer que alguém que você ama pare de fumar, não comece explicitando o seu desejo e como você ficaria feliz se isto acontecesse. Fale como ela ficará sem energia e saúde para aproveitar a vida e quais serão os benefícios que ela irá obter caso consiga largar o vício no cigarro. Pois isto é o que realmente importa para ela.

Portanto o ponto crucial é conseguir se colocar no lugar do outro e pensar no que é importante e relevante para as outras pessoas. Somente deste modo você será capaz de influência-las e fazer com que elas colaborem verdadeiramente com você.

Da mesma forma, na esfera dos negócios e do empreendedorismo, é muito mais eficaz lançar um produto com base no que o mercado quer e precisa e não com base no que nós pessoalmente queremos.

O mercado nada mais é do que as próprias pessoas. Então no seu negócio, na sua empresa, ao pensar em criar e lançar um produto ou serviço, e comunica-lo para seus clientes e potenciais compradores, você também deve fazer o exercício de tentar observar a situação a partir do ponto de vista das outras pessoas e tentar entender o que elas de fato querem e necessitam.

Muitos empreendedores iniciantes cometem este erro muito comum: Ao buscar ideias para seu negócio, acabam focando naquilo que eles mesmo gostam e querem, e em serviços que venham a resolver seus próprios problemas, e se esquecem de que o objetivo deve ser resolver os problemas dos potenciais clientes, e que estes podem demandar outras necessidades.

Quando se aprende a se relacionar, influenciar e gerenciar pessoas de maneira eficiente, fica muito mais fácil gerenciar um negócio que, em última instância, também é feito de pessoas e para servir pessoas.

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