Ir ao cinema e mais do que isso, assistir filmes de modo geral, está entre as minhas principais paixões. Por isso, eu realmente não sei porque demorei tanto a falar sobre filmes por aqui. De qualquer forma, aqui vai minha primeira (de muitas) contribuição a tag #filmoteca. Caso tenha interesse em saber mais sobre, clique aqui e conheça o projeto lançado no começo deste ano por @flaviusbusck.

Aflição do começo ao fim

Começarei então com o último filme que assisti. Quem me conhece sabe o quanto eu gosto e sempre gostei de falar. Apresentarei, então, um thriller com o mais terrível cenário possível para uma pessoa como eu.

Um lugar silencioso (A Quiet Place no título original) é um suspenso daqueles de te fazer sofrer com os personagens. No momento está com a nota 7,8 IMDb. Dirigido por John Krasinski e estralado por Emily Blunt e John Krasinski.

Classificado como Terror e/ou suspense, este filme tem uma daquelas narrativas que eu chamaria de "meios de histórias". Ela não explica muito o que houve antes e deixa o que vai acontecer depois a nossa imaginação. Ainda assim dá elementos suficiente para que possamos entender o antes e o depois. Ainda assim, nada disso reduzi a agonia produzida com o filme.

Personagens e Enredo

Num cenário pós-apocalíptico no interior dos Estados Unidos é que conheceremos o dia a dia da família Abbott. Evelyn (Emily Blunt) e seu marido Lee (John Krasinski) tem três filhos, Regan (Millicent Simmonds), Marcus (Noah Jupe) e o caçula Beau (Cade Woodward). Houve alguma invasão alienígena no planeta Terra e por algum motivo esses altamente violentos seres possuem apenas o sentido da audição. Por esse motivo quem quiser sobreviver precisa viver no mais absoluto silêncio. Obviamente, essa é a razão do nome do filme.

Pronto, não precisa de mais nada para se o meu pior pesadelo, entre todas as possibilidade! Viver no eterno silêncio!

Uma curiosidade é que entre as poucas falas do filme, a língua de sinais é a linguagem que predomina durante o filme. Além disso, a atriz Millicent Simmonds, que se destacou com sua interpretação de Regan, a filha mais velha do casal, é surda. Ela perdeu sua audição por volta de seus doze meses de vida.

Assim como aconteceu com na família da pequena atriz, no filme a família toda aprendeu Língua de Sinais. No caso do filme, não só evitou o isolamento de Regan como foi, em grande parte, responsável pela sobrevivência da família, agora que a fala através de sons deveria ser constantemente evitada.

Opiniões ao do Leo...

Mas é claro que o filme não para por aqui. Há muito mais cenas agoniantes. Lamentavelmente a maioria não tenho como contar, caso contrário, estaria enchendo essa resenha de spoilers.

Ainda assim, uma coisa eu posso dizer, porque foi o que eu pensei logo no início do filme, antes mesmo de descobrir que aconteceria. Portanto, é algo um tanto quanto previsível. Nesse cenário dantesco, cheio de feras que matam qualquer um que emitir qualquer tipo de sim, como a humanidade poderá ter filhos? Qualquer bebê e gestante, vão gritar muito no momento do parto, certo? Pois bem, Evelyn (Emily Blunt) engravida durante a história. Isso apenas torna a tensão psicológica gerada pelo suspense ainda pior. Acredite em mim.

Todavia, há diversas cenas previsíveis, além desta que descrevi. Não acho que isso chega a estragar o filme, porém não aconselho que assistam em um dia que você esteja muito sensível. Eu mesmo, não sei se estava no meu melhor dia quanto assisti este filme.