Hoje o papo não é de Física. Nem de Astronomia. Tampouco de música. Abandono momentaneamente os temas científicos e a música que tanto adoro para falar da minha preocupação com o delicado momento político que atravessamos em nosso país.

"Somos diferentes. Temos trajetórias pessoais e públicas variadas. Votamos em pessoas e partidos diversos. Defendemos causas, ideias e projetos distintos para nosso país, muitas vezes antagônicos.

Mas temos em comum o compromisso com a democracia. Com a liberdade, a convivência plural e o respeito mútuo. E acreditamos no Brasil. Um Brasil formado por todos os seus cidadãos, ético, pacífico, dinâmico, livre de intolerância, preconceito e discriminação."

O texto acima é um trecho do manifesto #DemocraciaSim com 150 assinaturas iniciais de pessoas que se destacam em nossa sociedade e que votam em diferentes candidatos à Presidência da República do Brasil. Estão entre estes 150 signatários Gilberto Gil, Daniela Mercury, Maria Alice Setúbal, educadora e acionista do Itaú Unibanco, o economista Bernard Appy, o empresário Guilherme Leal (sócio da Natura), Caetano Veloso, Paula Lavigne, o advogado e professor da FGV Carlos Vilhena e o médico Drauzio Varella.

A ideia do manifesto é mostrar que, antes de tudo, independentemente de ideologias ou escolhas partidárias, escolhemos a DEMOCRACIA para o nosso Brasil e não vamos abrir mão dela.

A partir da publicação do manifesto que aconteceu ontem ao final da tarde, qualquer pessoa também pode assiná-lo declarando publica e oficialmente que, qualquer que seja o próximo presidente eleito do Brasil, terá que governar sob a bandeira da DEMOCRACIA.

Se, democraticamente, você concordar com a proposta, divulgue o manifesto usando a hashtag #DemocraciaSim. Assine-o. E no dia 7 de outubro vote em quem você achar que o representa melhor e, especialmente, em quem não colocará em risco a DEMOCRACIA que conquistamos a duras penas e que ainda é muito frágil. Juntos, democraticamente, nos fortalecemos e solidificamos a nossa liberdade.

Abraço do prof. Dulcidio. E Democracia na veia!