Ciência em Show
Home do site oficial do Ciência em Show
Você já deve ter visto os três jovens físicos do Ciência em Show na TV!
Formados pelo IF - Instituto de Física da USP - Universidade de São Paulo, campus de São Paulo, inspirados no Show da Física que já acontecia no IF, o projeto de demonstrações experimentais divertidas expandiu-se para além dos muros da Universidade e hoje vai muito além dos meros experimentos.
Segundo o site oficial do grupo, "Ensinar e comunicar a ciência de maneira descomplicada e descontraída. É nisso que acreditamos e é assim que fazemos há 18 anos." Sou testemunha de que é isso mesmo! Conheço o Ciência em Show desde sempre. É que o Wilson "Ciência", o Wilson Namem Jr, um dos integrantes, foi meu aluno no ensino médio do Anglo São João aqui em São João da Boa Vista, interior de São Paulo. Pelo carinho com o ex-aluno e pela posterior amizade com o Daniel e o Gerson, torço desde o início por eles e pelo projeto super bacana que desenvolvem.
Hoje, 11 de agosto, eles estiveram no Theatro Municipal de São João da Boa Vista para uma apresentação especial para o Anglo São João. Pude revê-los, bater um papo sobre os novos projetos, e conhecer a Ana Ralston, nova integrante do Ciência em Show, pedagoga e especialista em Tecnologia. A Ana marca um upgrade no projeto que passa a atacar em novas outras frentes. Hoje eles atuam na TV, na internet, em editoras, espaços públicos e instituições de ensino. Saiba mais detalhes aqui.
O atual "time" do Ciência em Show
E o Ciência em Show agora também é ICS - Instituto Ciência em Show, entidade sem fins lucrativos que, segundo eles próprios, viabiliza " (...) projetos que visam promover, comunicar e valorizar a ciência na sociedade brasileira entendendo que a ciência é fundamental para o desenvolvimento do país e que o cidadão que sabe lidar com conceitos científicos básicos tem uma melhora significativa na qualidade de vida, torna-se mais crítico e apto ao empreendedorismo e à inovação".
Reencontro hoje com o Ciência em Show (arquivo pessoal)
Imagens do espetáculo de hoje do CES
O Ciência em Show tem um micro-ônibus com experimentos. Além do espetáculo no Theatro, os experimentos itinerantes ficaram disponíveis o dia todo na porta da escola.
Micro-ônibus com experimentos do Ciência em Show
Durante o espetáculo, os experimentos são divertidos e instrutivos. Alguns literalmente eletrizantes! E, em sua maioria, envolvem pessoas da plateia, quase sempre jovens estudantes.
Gerador de Van der Graaff, um experimento de arrepiar
Bobina de Tesla, alta tensão e raios
Os experimentos do Ciência em Show são coloridos, divertidos, e impactantes. No experimento abaixo, uma reação química exotérmica produz uma "meleca crescente" e fumaça. O efeito visual é incrível!
Reação química interessante e de grande impacto visual
Criogenia, com o uso de nitrogênio líquido a - 196 oC, também diverte a plateia enquanto ensina conceitos da Física dos gases.
Vale destacar que, após os experimentos divertidos, cumprindo a função didática de ensinar Ciência, vêm as explicações dos conceitos envolvidos. Não fosse assim, seria só um espetáculo de "efeitos especiais".
Uma equipe de suporte trabalha o tempo todo nos bastidores, incluindo pessoal de luz e som, garantindo que o espetáculo seja técnica e plasticamente impecável.
Equipe técnica dá suporte ao espetáculo científico
O Ciência em Show nas Redes Sociais
Tem canal no Youtube? Claro que tem! link
Confira abaixo um dos interessantes vídeos já publicados por eles neste canal.
Também tem Facebook e instagram.
Vale a pena segui-los!
Vida longa ao Ciência em Show que, com a maioridade dos 18 anos de existência, cada vez mais maduro, promete revolucionar ainda mais a nossa forma de ver/ensinar Ciência!
Abraço do prof. Dulcidio. E Física na veia!
Parabéns, seu post foi selecionado pelo projeto Brazilian Power, cuja meta é incentivar a criação de mais conteúdo de qualidade, conectando a comunidade brasileira e melhorando as recompensas no Steemit. Obrigado!
#TamoJunto
Congratulations @fisicanaveia! You have completed the following achievement on Steemit and have been rewarded with new badge(s) :
Click on the badge to view your Board of Honor.
If you no longer want to receive notifications, reply to this comment with the word
STOPTKS!
Cara que sensacional. A minha filha de 9 anos está amando ver canais sobre ciências no YOutube, vou mostrar para ela. Mesmo sendo pequena, ela assiste sem parar alguns canais que não são muito para a sua idade, eu acho que ela não está entendendo nem a metade, mas deve estar absorvendo muitos conhecimentos importantes, ouvi dizer que o cérebro da criança é como uma esponja.
Ptgram
Sensacional digo eu @pedrocanella! Alimente a cientista que mora dentro da sua filha sempre! :)
Ela pode até não estar entendendo tudo. Mas muita coisa vai ficar gravada em sua memória. E isso pode ser a semente de um interesse maior futuro.
Quer um exemplo?
Na sexta passada fui à Serra da Paulista observar o céu com amigos usando o meu telescópio. Havia muitas crianças, o que eu adoro! Uso um laser verde para apontar os objetos celestes, o que faz bastante sucesso porque parece que posso tocar estrelas e planetas com ele em tempo real. Na verdade apenas aponto, mas o efeito visual é lindo e o aspecto didático muito eficiente. No início das observações, um amigo me perguntou "por que laser pointer verde e não tradicional vermelho?", pergunta que foi ouvida atentamente pelo Miguel, filho dele de apenas 8 anos. Expliquei que o laser verde, apesar de não ser mais potente que o laser vermelho, tem um comprimento de onda que se espalha melhor por conta do tamanho das partículas da atmosfera. Desta forma "traça" uma linha bem visível que parece tocar os astros. Miguel ouviu tudo em silêncio, mas muito atento. Mais tarde chegou uma outra família atrasada para as observações. E a pergunta sobre o laser verde em vez de vermelho me foi feita novamente. Mas, antes que eu pensasse em responder, o Miguel falou bem alto e até orgulhoso "é que o laser verde espalha melhor na atmosfera". Ele não sabe direito o que é "espalhar". Espalhamento é um fenômeno físico complexo. Mas guardou uma ideia básica. Quando estiver no ensino médio e o assunto vier à tona, certamente ele vai se lembrar da experiência que viveu. E é muito provável que o interesse em aprofundar/aprender seja maior porque há ali uma sementinha pronta para germinar.
Gosto da seguinte analogia: pela vida afora, é como se carregássemos uma mochila. E nela vamos aleatoriamente colocando 'coisas' (conhecimento) que, adiante, podem ou não ser usadas. De qualquer forma, as 'coisas' estarão lá na mochila, à disposição, se delas precisarmos. Não é mais ou menos assim?
Abraço duplo, pra você e sua cientista! E Física na veia!