Luis Eduardo Magalhães – A nossa vez de migrar para o Oeste

in #pt5 years ago

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Histórico do Matopiba

Até pouco tempo atrás ninguém sonhava em plantar soja no Nordeste brasileiro, quem dirá trigo. Por muitos anos, a agricultura nesta região foi sinônimo de produção para subsistência, além de baixíssimas produtividades.

Este cenário começou a se modificar em meados da década de 1970, quando diversas ações de políticas públicas focaram na região do Matopiba. 

Em 1980, o estado da Bahia iniciou a ocupação das suas áreas de cerrado com culturas de grãos, impulsionado e financiado pelo Banco de Desenvolvimento do Estado da Bahia (DESENBANCO).

Pouco a pouco, a região começou a atrair produtores rurais de outras regiões do Brasil, os gaúchos foram os que mais se aventuram em território baiano.

A partir dos anos 2000, o Matopiba ganhou notoriedade e, seu nome começou a ser associado a produção de grãos. Além disso, recebeu maior destaque ao ser chamado de “a última fronteira agrícola”.

Desta forma, alavancou a possibilidade de grandes investimentos públicos e privados, nacionais e internacionais para o setor agrícola.


Situação atual

O oeste baiano é hoje um dos principais alvos da cobiça do agronegócio.

A cidade de Luís Eduardo Magalhães (BA) representa o principal polo de referência para a região do Matopiba. Este posto de destaque não foi concedido à toa.

Devido ao crescimento do agronegócio na região, o município soube explorar todo o potencial que o mercado tinha para oferecer. Com isso tornou-se bastante atraente para empresas de diversos setores agrícolas.

Atualmente, Luis Eduardo Magalhães destaca-se por possuir um dos maiores polos agrícolas do Oeste baiano. Todo esse sucesso deve-se ao seu crescimento, ano após ano, em área plantada e produtividade para diversas culturas.

Esta região desponta com a 2ª maior produtividade mundial de algodão irrigado, além disso estima-se que a área plantada com a cultura aumente cerca de 15% na próxima safra.

Sem falar da soja, que ocupou mais de 65% de toda a área plantada, alcançando na safra 2018/19 a 2ª maior produção da história da região.


Perspectivas para a região de Luis Eduardo Magalhães

Em virtude de todo esse crescimento, o Oeste baiano tem atraído muitos investidores, do Brasil e do mundo. Alguns buscam oportunidade para começar um novo negócio, enquanto outros buscam ampliar e diversificar a sua produção em outras regiões.

Os solos da região também são fortes aliados na expansão da agricultura. Em função de representar uma fronteira agrícola relativamente nova, os solos ainda não estão degradados, bem pelo contrário, são altamente férteis e fáceis de manejar.

Sendo assim, de um modo ou de outro, a tendência para os próximos anos é um aumento na área plantada de diversas culturas, principalmente soja, algodão e milho.

E se o clima ajudar, espera-se que nas próximas safra, o Oeste baiano continue quebrando os seus próprios recordes de safra.

Fonte: girorural.com

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