O Estado não te serve, te suga
O Marxismo erroneamente prega um conflito entre capital e trabalho, entre contratantes e contratados. Mas tudo isso não passa de uma cortina de fumaça que esconde o verdadeiro conflito social. O verdadeiro conflito não está entre aqueles que produzem, mas entre os que produzem e os que mamam. Imagina que um país ou uma sociedade seja uma carruagem. Essa analogia serve para mostrar que existem aqueles que puxam a carruagem e os que apenas fazem peso nela, impedindo que ela siga adiante.
Os que puxam a carruagem são os que trabalham e suam a camisa, que investem dinheiro e arriscam, que apostam no futuro, ou seja, os empresários e trabalhadores, que compõem a grande maioria da população. Do outro lado está uma minoria de 2% que vive de sugar, de mamar nas tetas do Estado que é financiado pelos que produzem. Porque o Estado não produz riquezas, muito pelo contrário, ele vive de tomar por meio do constrangimento da força e do terrorismo do medo daqueles que as produziram com o suor da sua pele.
Esses 2% de burocratas e tecnocratas se apoderaram do Estado, que em tese deveria existir para servir aos anseios mais básicos da população mais vulnerável. O Estado que deveria existir para servir, está só servindo aos privilégios dessa minoria. É um verdadeiro Hood Robin, ou Robin Hood às avessas.
Então não é possível que nós maioria de 98% que realmente somos os burros de carga, que carregamos a carruagem chamada Brasil nas costas percamos essa luta para essa minoria tão insignificante que se apropriou do Estado em benefício próprio e dos amigos do Rei. Eles contam com a nossa omissão e covardia. O empresário moita tem grande parcela de culpa por essa minoria tão insignificante ter se apropriado de 50% da riqueza nacional por meio dos impostos extorsivos.
O empresário é quem entende de mercado e competitividade. E portanto deve ser protagonista nos destinos de qualquer nação. Quando ele se omite, o país perde a competitividade, porque a interlocução entre economia e política, que deveria ser pragmática e científica, baseada em fatos, passa a ser burocrática e dogmática, atendendo a interesses dos detentores do poder e não do andar de baixo, a população trabalhadora/consumidora. Essa classe de burocratas e tecnocratas não entende bulhufas de como funciona o andar de baixo, nem como funciona o mercado.
Em resumo, o país só caminhará no caminho do progresso e da geração de riquezas quando a política for uma aliada da economia, e não um empecilho.
Gostou da leitura e quer mais? Aí vão algumas sugestões:
Por favor, me diga o que um empresário pode fazer efetivamente para mudar essa situação? A minha pequena visão limitada é essa: siga as regras ou baixe as portas.
O empresário poderia ser mais engajado e ativo na política. Participar mais ativamente e corajosamente da vida política do país, defendendo a importância de uma economia livre e de mercado.
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Acho eles deveriam se unir mais, por exemplo:
O transporte público de Goiânia é péssimo e caro, (já vi uns 3 serem esfaqueados nos terminais, já virou algo comum) se todos os pequenos e médios empresários fizessem uma greve (me inspirei na Ayn Rand) e falassem para seus funcionários não irem para o trabalho para não utilizar o transporte público, talvez, os responsáveis por ele fizessem alguma mudança e quem sabe o melhorassem. Isso aliado com a massa de estudantes e funcionários públicos (estes que fazem greve toda quase semana aqui em Goiânia). Mas creio que seja impossível algo assim acontecer
Por isso que sou totalmente a favor de permitir o transporte por vans ou combis como existia antigamente mas infelizmente foi proibido. Sempre que o Governo se mete pra "regulamentar" algum serviço acaba por burocratizar e diminuir a concorrência. E a consequência clássica disso todo mundo já conhece: serviços caros e ruins. O segredo de um bom serviço é e sempre será a concorrência.
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Hoje em dia esta siga as regras e baixe as portas. Esta praticamente impossível seguir todas as regras e quando agente acha que tem muitas eles conseguem criar mais e mais!
@discernente, muito bom o texto, por'em, tem uma cosia que não se pode deixar de lembrar... O Estado, por menor que seja, sempre será um empecilho, pois ele próprio não produz nenhum bem ou serviço, e está lá somente para uma coisa, te retirar liberdade, através de impostos ou de legislações feitas em prol de uma minoria. SEMPRE!
É exatamente isso que penso. O imposto é a escravidão do homem moderno. Então a escravidão não acabou, apenas se sofisticou e modernizou.
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Comecei a estudar a obra de Marx, percebo que a maioria dos Marxistas não o leram e que as ideias dele foram utilizadas por aqueles contra quem ele escreve (elite dominante) para se fortalecerem no poder, principalmente no Brasil... O Brasil (o estado brasileiro) esté em decadência, não sei qual seria a melhor alternativa, a única coisa que sei é que tempos de decadência é complicado de se viver, vamos ter que mudar muita coisa e não será fácil, rápido e muito menos agradável.
Eu son dos que cree que existe a dialectica marxista entre salario e plusvalía, pero creo que elo non tira forza ó teu argumentario dos que zugan.
Non son mais que capaz de entender que o povo goza de un gran compoñente masoquista, xa que unha e outra vez voltan votar ós mangantes, os populistas e incluso ós imputados en causas por desvios de dinheiro.
Son firme partidario do estado, do estado RobinHood ó direito... mais rematei pensando que "O governo" non governa para nos, senon que ten amos que atanlle as mans (quen sabe como) e son a eles ós que obedecen.
Nosa pasividade, a do "populacho", fainos cómplices.
Así o miraba aló polo 1930 e tantos Castelao:
Não acho que a existência de um Estado refém de carreiras super-valorizadas como o nosso (como juízes e promotores) seja argumento suficiente para decretar que toda burocracia seja ineficiente e irrelevante. Ora, a educação e a saúde públicas precisam de estrutura burocrática para funcionarem, políticas públicas precisam de servidores capacitados para pensá-las e implementá-las. Concordo que aqui temos castas de privilegiados, mas o caminho não é diminuir o estado, mas fortalecê-lo.
Na verdade não deveria existir o conceito de serviços grátis. Tudo tem custo porque um médico e um professor precisam de um salário pra trabalhar. Se a pessoa por algum motivo não pode pagar, ela ficaria com uma dívida social, tendo que prestar trabalhos comunitários.
Mas nenhum serviço é grátis. Por isso pagamos impostos.
Imposto não é pago voluntariamente. Ele é cobrado, e se você não pagar vai preso. Não tem nada de consensual ou voluntário nisso. Então não é bem um pagamento, mas uma extorsão.
É verdade, o imposto é um pacto social que serve para financiar as ações do estado, visando o bem-estar da população e a distribuição de renda. Os países mais igualitários no mundo são aqueles com as maiores alíquotas de imposto de renda, por exemplo. Como seria uma sociedade sem estado, sem imposto? Onde você dirigiria seu carro? Quem pagaria pelo transporte público? Quem financiaria a pesquisa básica?
Todo contrato, pacto ou acordo pressupõe liberdade de negociação e opção. Caso contrário não é pacto, é agressão mesmo. Tudo deve ser consensual até que se prove o contrário. O consenso é a regra, a extorsão a exceção.
Então, na sua visão, a constituição de 88 é uma imposição autoritária? Eu continuo sem ver a alternativa. O que você faria? iria comprar uma ilha e viver nela?
Defenderia o Estado mínimo. Com a menor quantidade de extorsão via impostos quanto possível for. Imposto deve ser a exceção e não a regra. No Brasil 50% da riqueza nacional vai parar nas mãos dos burocratas do (des)governo.
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