A importância da meritocracia para o livre mercado

discernente (76)in #pt • 5 years ago (edited)

Você já parou pra pensar como é linda a meritocracia do livre mercado? Não há nenhum ditador sabichão dizendo quem é ou não meritocrático, mas é a mão invisível do mercado, através das trocas voluntárias de diversas pessoas de forma descentralizada que diz quem tem ou não mérito.

O livre mercado determina quem tem mérito pelas trocas voluntárias, e não através de uma burocrata do governo metido a “sabichão” que sabe dizer quem tem ou não mérito. Se produziu algo que as pessoas acharam útil e interessante, e você vendeu e ganhou dinheiro então o mérito é seu e ninguém tem nada a ver com isso.

Imagine dois formados em medicina. Um sofreu bastante pra se formar, teve que trabalhar pra sustentar a faculdade de dia e estudar à noite, pegando transportes públicos lotados, fazendo lanches nas ruas às pressas por falta de tempo. Já o outro se formou de forma mais tranquila pois os pais juntaram dinheiro desde quando ele havia nascido pra pagar a faculdade do filho no futuro. Obviamente que o primeiro médico sofreu mais que o segundo.

Agora imagine que sua mãe esteja doente e precise de um médico. Você na hora de procurar um médico para ela vai procurar o médico que mais sofreu pra chegar onde chegou, ou você simplesmente vai querer saber se o médico é bom em fazer aquilo que faz? Vai procurar um médico pelo sofrimento que ele passou na vida ou pelos méritos que ele tem exercendo a medicina?

Imagine ainda uma seleção de futebol onde os jogadores não fossem escolhidos baseado puramente no mérito deles como jogadores, mas no “sofrimento” que eles passaram na vida. Será que esse time iria muito longe? Com certeza que não. Se você quer formar um time de bons jogadores capazes de ganhar as partidas nada pode importar para você além do mérito. Cor da pele, origem familiar, escolaridade, sociabilidade, nada disso importa, apenas quem joga bem e quem joga mal e ponto final.

Mérito aqui entenda no sentido de “fazer por merecer”, e não “sofrer”. Você pode ter sofrido horrores fazendo uma pintura, mas jamais sua pintura terá o valor de uma obra de Van Gogh. É nesse sentido que se fala de mérito, que nada tem a ver com sofrimento, ou dificuldade pra se chegar em algum lugar. E é nesse sentido que nada pode ser mais sábio pra dizer quem tem mérito ou não do que o livre mercado e as trocas voluntárias de bens e serviços.

Gostou da leitura e quer mais? Aí vão algumas sugestões :