Olá @mahamot, td bem?

Parabéns pelo seu post!
Dificilmente encontro aqui algo que gere debate!

Falar do serviço público é complicado.
Eu, por exemplo, fui funcionária pública municipal, estadual e trabalhei na escola privada.
Adivinha onde eu era mais cobrada por meus superiores?

Cansei de passar na porta da sala de vários colegas que colocavam seus alunos para copiar algo no quadro, enquanto eles ficavam em sua mesa corrigindo prova.

Este ato é totalmente errado, pois você é pago para ensinar e não seu aluno.
"Ah, mas o funcionário público é mal remunerado!"
É sim! E muito!
Mas a partir do momento que você aceitou trabalhar como servidor público, deve tentar fazer da melhor forma possível!

Outro fato: a falta de cobrança dos cargos superiores no serviço público gera uma prestação de serviço deficiente, o que gera uma grande insatisfação aos contribuintes que reclamam do serviço prestado (com razão).
Por sua vez, no serviço privado, se ocorre uma repetição nas reclamações, o funcionário é demitido e a empresa vai trocando até conseguir encontrar o seu funcionário ideal.
No funcionalismo público isso não ocorre, pois como você falou, a estabilidade gera acomodação na maioria deles e, se um indivíduo mostra somente um pouco de interesse e responsabilidade, já se destaca dos demais (lembrando que trabalhei muitos anos no serviço público).

Quantas vezes você chega na repartição pública, em dia útil, e não pode resolver seu problema porque o funcionário daquele setor faltou ou está em horário de almoço (já te avisam que não tem hora para voltar, pois "acabou de sair")?

Quantos funcionários vão até a repartição pública batem o ponto (agora passam seu dedinho) e voltam para casa para esperar o final do expediente?
Acho que todo mundo já viu isso acontecer, não é mesmo?

Tenho que concordar que trabalhei com vários servidores públicos capacitados e responsáveis mas, infelizmente, foram exceções.
Também trabalhei com alguns funcionários da escola privada sem nenhuma responsabilidade e capacidade mas, também, foram exceções.

Mais uma vez, parabéns pelo post e um abraço!