Poesia de uma tarde de domingo
do que nos passa.
Nos passa amor,
medo,
paixão,
raiva.
Passam.
A expressão é abrir a torneira
e transbordar de dentro para fora
A expressão cria fluxo,
movimento de coisas que chegam e saem,
porque água parada apodrece.
Água em movimento faz cachoeira
cai em queda livre, muito livre.
Dá frio na barriga,
bate e vai embora.
O que somos?
Se amor, amorosos?
E quando medo, medrosos?
Apaixonados?
Raivosos?
Somos a torneira e os tubos
por onde pode passar tudo,
mas somente o que permitimos.
O que você se permite ser?
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Me fez refletir. Eu sou como vento, em movimento. Se não estou aqui, estou lá. E ninguém consegue me parar.
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lindo!
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Palavras profundas! 😊 Parabéns! Todos nós somos aquilo que permitimos ser!
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