Três filósofos falam sobre o Setembro Amarelo
Setembro Amarelo é o mês de prevenção ao suicídio. Enquanto campanha, originou-se como iniciativa do Centro de Valorização da Vida (CVV), em 2015. A escolha do mês de setembro, embora siga em proximidade ao Outubro Rosa e Novembro Azul, é motivada pelo fato de que o Dia Mundial da Prevenção ao Suicídio é em 10 de setembro. A cor amarela, por sua vez, faz referência ao amarelo dos trânsitos, que significa “atenção”, mostrando e nos pedindo, assim, a disposição e caridade necessária para lidar com o problema.
Embora as pessoas vítimas de pensamento suicida possam ser classificadas como doentes, trata-se de uma condição não apenas médica, como também filosófica. Certamente não podemos supor que as pessoas se matem por metafísica. Entretanto, a configuração de um sentido para a própria vida é, como temos visto ao longo dos séculos e em diferentes culturas, uma empreitada filosófica.
Assim, para fazer refletir e combater os tabus que rondam o tema do suicídio — em especial o de que falar sobre o assunto pode provocar mais mortes —, convidei alguns filósofos da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) para darem seu depoimento. Abaixo, você pode vê-los em sequência. Que sua reflexão seja boa e nada breve.
Meu convite para o Setembro Amarelo
Bruno Birck fala sobre o esforço de viver
Sérgio Sardi fala sobre os afetos relativos ao sentido da vida
Luís Hinrichsen fala sobre o necessário acolhimento do Outro
Se você está precisando conversar, ligue 188.
O CVV – Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, e-mail e chat 24 horas todos os dias. Mais informações em cvv.org.br
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