Facebook, Censura e Boicote - Parte I
No dia em que este artigo foi escrito, 27 de julho de 2018, as ações do Facebook estão cotadas a 174,89 dólares americanos, sendo que dois dias antes, em 25 de julho, cada uma das ações da empresa valiam US$ 218,80; isso significa uma queda de mais de 20% em um curto espaço de tempo; em cifras, isso significa uma perda de 151 bilhões de dólares (em menos de 48 horas!); indicadores da análise técnica mostram que ela deve continuar caindo nos próximos dias; grandes fundos de investimento e investidores individuais engrossam o coro que exige a saída de Mark Zuckerberg da direção da companhia; o caos tomou conta da segunda maior bolsa de valores do mundo (a Nasdaq, onde a empresa comercializa suas ações). O que significa tudo isso?
Neste artigo, trataremos de atualizar o leitor que, porventura, esteja alheio aos acontecimentos: desde que foi descoberto que a empresa Cambridge Analytica estava coletando dados de usuários do Facebook, sem o consentimento destes, a rede social caiu em desgraça com o grande público. Ações caíram, Zuckerberg foi chamado ao Congresso Americano para prestar depoimento, começou-se uma onda de boicote, pessoas cancelando suas contas, enfim, um caos. Logo em seguida a implicância foi com as "fake news" (cuja definição é polêmica, e as soluções, mais ainda. Mas não iremos adentrar nesse tema aqui) e com a suposta interferência da Rússia nas eleições estadunidenses. O Facebook aparentemente começou a consertar a bagunça, mas a nova onda de revolta agora é contra a censura na rede social, que passou a banir arbitrariamente usuários e páginas que ferissem o "politicamente correto" imposto pelos socialistas nojentos do Partido Democrata, assim como também passou a banir tudo relacionado a criptomoedas. O outro motivo é o acúmulo de todos os problemas anteriores, e o desempenho financeiro ruim do Facebook nos últimos meses, que irritou investidores.
Não é nosso objetivo falar sobre a validade das "fake news" ou se os russos manipularam ou não as eleições de 2016 nos EUA. O foco dos artigos se concentrará na questão da censura. Aguardem.
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