Best seller “A vida secreta das abelhas” trata sobre luto e aceitação

Publicado em 2001, “A vida secreta das abelhas”, de Sue Monk Kidd, ficou por mais de um ano e meio na lista de mais vendidos do New York Times e foi adaptado para o cinema em 2008. O livro chegou no Brasil em 2014.

Ambientada nos anos 1960, a história é narrada por Lily Owens, de 14 anos. A adolescente tem uma relação complicada com o pai e vive atormentada pela morte da mãe quando tinha 4 anos.

Com uma linguagem acessível e atraente, o livro consegue ser cativante pelas metáforas de bom gosto, mesmo que a história não seja tão arrebatadora o tempo inteiro. O enredo traz um retrato histórico da segregação racial, poder feminino, amor e fé.

À medida que a protagonista desvenda a história, cada um desses elementos aparecem um pouco para temperar os capítulos que são todos introduzidos com contextualizações da vida e rotina das abelhas.

O mundo das abelhas é aprofundado na história de diversas formas, a mais estratégica é através dos rumos tomados pela adolescente, assim que foge de casa acompanhada pela babá Rosaleen. O destino as leva para uma casa de três irmãs onde tem um apiário.

Lá, a narrativa passa a se desenvolver para trazer respostas sobre o passado, mas também serve para novos ensinamentos para o amadurecimento de todos os envolvidos. Uma questão de aceitação, perdão e novas chances para realizações.

Considerações finais: a história é interessante e rápida, porém aspectos sobre fé acabam deixando, por vezes, a trama cansativa ou menos empolgante.

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