Andamento questione salute e finanze comparate/Saúde e comparação de finanças

in Italy11 months ago

ITALIANO
Cari amici, niente paura. Siccome sto accogliendo la richiesta del nostro amico @stefano.massari, che nella sua intervista per Digitaly ha rilevato l'utilità di pubblicazioni dedicate alle finanze italiane, mi sarebbe venuta l'idea di accorpare due argomenti. Non posso purtroppo promettere che ci riuscirò tutte le volte perché innanzi tutto dipenderà dal taglio del singolo articolo. In tal caso, chiedo venia perchè dovrò distanziare i cari vecchi argomenti e pure l'ultimo arrivato, cioè le lezioni di violino. Ma dato che per la comunità l'argomento finanze é importante (anche il nostro @frafiomatale l'ha rilevato in una risposta a un mio commento), vi chiedo pazienza per le dilazioni. E devo pure dire che economia, finanze e mercati sono argomenti che tratto volentierissimo perchè li amo. Ove possibile, comunque, unirò l'argomento finanze con i ragguagli sul mio stato di salute e ove possibile, aggiungerò l'economia comparata con le latine lande in cui vivo. Dopotutto, si dice che salute e finanze vanno a braccetto. Se manca la prima, le seconde se ne vanno a ramengo, a seconda dei casi e delle circostanze e se mancano le seconde, sempre a seconda dei casi e delle circostanze, finisce trascurata inevitabilmente la prima.
Ecco che domani mi toccherà l'ennesima visita medica e sicuramente il medico di base mi prescriverà nuovi farmaci. Ho purtroppo preso una piaga influenzale (alla quale è venuto ad aggiungersi un reflusso spaventoso) che da fine autunno circola nella mia area geografica. A dispetto del vaccino polivalente, l'ho presa comunque ed è già la seconda settimana che non vuole saperne di andarsene. Sicuramente è batterica e qui sono rogne perchè data la mia SII aggressiva, non posso sognarmi di prendere antibiotici della famiglia penicilline, devastanti per l'intestino, ma ritenuti farmaci di prima scelta nei casi di infezioni batteriche delle vie respiratorie. E a causa del reflusso, non posso nemmeno prendere antinfiammatori diversi dal paracetamolo. Vedremo. Nel frattempo, mi sto affidando ai rimedi della nonna potenziati, vale a dire i fitoterapici a base di propoli, propoli verde, curcuma e -canela-de-velho_ (chiedo venia: è un attivo fitoterapico locale privo di traduzione perfino in spagnolo). Eccone un paio (foto Moto G10):

própolisverdecaneladevelho.jpg

Costerà un botto, mi direte. Quindi, rieccoci alla tematica finanziaria. In realtà, in fatto di fitoterapici, la risposta è dipende. Dipende dal principio attivo, dalla casa produttrice, dalla rarità della pianta, dalla lavorazione, se importati o meno e quant'altro. Nel caso dei miei fitoterapici, la rogna sta nel fatto che me ne toccano troppi, più che trattarsi di prodotti costosi (come potete vedere dall'etichetta visibile in foto, il composto propoli verde costa 24,99 reais, mentre l'altro sciroppo era costato 12). Spesso sono a buon mercato, specie la propoli e la canela-de-velho, ma appunto, troppi. Il che molto probabilmente vorrà dire che dal mese prossimo mi ritroverò nuovamente in power down per poter continuare a comprarli senza rovinarmi il piano pensionistico. Specie la propoli e la curcuma, che devo prendere tutte le mattine a digiuno anche quando sto bene, secondo prescrizione della mia nutrizionista. Ma dovete sapere che in America latina (non solo Brasile: ma pure Argentina e compagnia bella di altri paesi al di fuori del blocco Mercosur), a differenza dei paesi europei, non sono previsti gli antibiotici esenti, fin dove ne so. Vanno pagati profumatamente e dovete sapere che possono arrivare a costare perfino il triplo dei miei fitoterapici. Ora hanno calato i prezzi, ma ricordo che soltanto pochi anni fa una scatola di acido clavulanico e amoxicillina costava un decimo dello stipendio minimo sindacale. Gli unici farmaci che qui il sistema sanitario pubblico offre gratis sono i betabloccanti per gli ipertesi (sempre e quando il cardiologo non ritenga d'obbligo i manipolati perchè privi o quasi di effetti collaterali, come infatti quelli prescritti a mio marito), l'insulina per i diabetici (ma l'insulina è offerta solo di recente: dieci anni fa, specie nel nord-est brasiliano, potevi pure morire e infatti la madre di una mia cara amica nordestina è a tutt'ora paralizzata in un letto, non vedente e a dialisi causa complicazioni di un diabete che non poteva curare per mancanza di fondi) e i farmaci per gli asmatici. Ma a dispetto delle esenzioni, le notizie che mi arrivano dall'Italia sono tutt'altro che rosee. Non soltanto in America latina, ma pure in Italia c'è gente che nemmeno va dal medico di famiglia quando sta male. Perchè sa che gli prescriverà analisi che non può pagare (anche se si va alla ASL si paga il ticket) o farmaci non esenti. La colpa è spesso degli stipendi ridicolmente bassi per intere schiere di categorie, niente affatto allineati con l'inflazione e con le corrispondenti categorie di lavoratori negli altri paesi dell'UE, soprattutto quelli nordici e centrali. La filippica continua.

virus-5115045_1280.jpg

Ps.: per le traduzioni, stavolta ho pensato al portoghese, dato che l'argomento mette in rilievo aspetti della mia nuova residenza. La seconda immagine è Pixabay royalty free, autore btaskinkaya (https://pixabay.com/es/photos/virus-m%C3%A9dicos-finanzas-5115045/) e rappresenta le finanze in fatto di salute (oppure la salute in fatto di finanze, insomma, a braccetto)

PORTUGUÊS
Caros amigos, não assustem. Como estou atendendo à solicitação de nosso amigo @stefano.massari, que em sua entrevista para a Digitaly assinalou a utilidade das publicações dedicadas às finanças italianas, tive a ideia de unir dois tópicos. Infelizmente, não posso prometer que o conseguirei para todos os artigos desses assuntos, pois isso dependerá da nuance de cada um dele. Nesse caso, peço desculpas, pois terei que espaçar os antigos tópicos, bem como a mais recente adição, ou seja, as aulas de violino. Mas como o assunto de finanças é importante para a comunidade (nosso amigo @frafiomatale apontou isso também, em uma resposta a um dos meus comentários), peço a vossa paciência pelos atrasos. E também devo dizer que economia, finanças e mercados são matérias que abordo com muito prazer. No entanto, sempre que possível, combinarei o tópico de finanças com meus relatórios de saúde e, sempre que possível, acrescentarei a comparação com as terras latinas onde moro. Afinal de contas, diz-se que saúde e finanças andam de mãos dadas. Se a primeira estiver em falta, a segunda desmorona, dependendo dos casos e das circunstâncias e se a segunda estiver em falta, novamente dependendo dos casos e das circunstâncias, a primeira inevitavelmente acaba sendo negligenciada.
Amanhã terei mais uma consulta médica e o clínico geral certamente me receitará um novo medicamento. Infelizmente, peguei um vírus da gripe que está circulando na minha região desde o final do outono (ao que se adicionou um refluxo espantoso). Apesar da vacina polivalente, a peguei de qualquer maneira e já é a segunda semana que ela não quer ir embora. Com certeza é bacteriana e é aí que nos lascamos, porque, devido à minha SII agressiva, não posso nem sonhar em tomar antibióticos da família da penicilina. Eles costumam devastar o intestino, mas são drogas de primeira escolha em casos de infecções bacterianas do trato respiratório. E pelo refluxo, não posso nem mesmo tomar anti-inflamatórios além de paracetamol. Vejamos. Enquanto isso, estou contando com remédios da vovó aprimorados, ou seja, fitoterápicos à base de própolis, própolis verde, cúrcuma e canela-de-velho. Eis uns deles (foto Moto G10)

própolisverdecaneladevelho.jpg

Isso custará uma fortuna, vocês podem dizer. Então, lá vamos nós de novo com a questão financeira. Na verdade, quando se trata de produtos fitoterápicos, a resposta é: depende. Depende do ingrediente ativo, do fabricante, da raridade da planta, do processamento, se é importado ou não e assim por diante. No caso dos meus fitoterápicos, o perrengue está no fato de ter de tomar muitos deles, e não no fato de serem produtos caros (como podem conferir na etiqueta visível na foto, o composto de própolis verde custou 24,99 reais, enquanto o outro xarope custou 12). Eles geralmente são baratos, especialmente própolis e canela-de-velho, mas são muitos. É bem provável que isso significará que, a partir do próximo mês, estarei novamente em power down para continuar comprando-os sem ter de mexer no meu plano de aposentadoria. Especialmente a própolis e a cúrcuma, que tenho que tomar todas as manhãs a jejum, mesmo quando estou bem, conforme a prescrição da minha nutricionista. Mas é preciso saber que na América Latina (não só no Brasil, mas na Argentina e também fora do bloco do Mercosul), ao contrário dos países europeus, não há antibióticos isentos, até onde sei. Eles são bem caros e vocês precisam saber que eles podem custar até três vezes mais do que meus medicamentos fitoterápicos. Agora eles baixaram os preços, mas lembro que há poucos anos uma caixa de ácido clavulânico e amoxicilina custava um décimo de um salário mínimo. Os únicos medicamentos que o sistema de saúde pública daqui oferece gratuitamente são os betabloqueadores para hipertensos (desde que o cardiologista não considere obrigatório os manipulados, pois não têm ou quase sem efeitos colaterais, como de fato os prescritos para meu marido), insulina para diabéticos e medicamentos para asmáticos. Mas a insulina só é oferecida recentemente: há uns dez anos, especialmente no nordeste do Brasil, o paciente poderia até morrer. E de fato, a mãe de uma querida amiga minha do nordeste continua paralisada na cama, cega e na diálise devido a complicações de um diabete que ela não pôde tratar por falta de recursos. Mas, apesar das isenções, as notícias que recebo da Itália não são nada animadoras. Não apenas na América Latina, mas também na Itália, há pessoas que nem sequer vão ao clínico geral quando estão doentes. Porque sabem que ele lhes receitará análises que não podem pagar (mesmo na ASL -aliás, o SUS italiano-, elas pagam a taxa de coparticipação) ou medicamentos não isentos. A culpa é frequentemente atribuída aos salários ridiculamente baixos (destinados a várias categorias de trabalhadores), que não acompanham minimamente a inflação e os salários bem mais altos das categorias correspondentes de trabalhadores em outros países da UE, especialmente nos nórdicos e centrais. A papelada prossegue.

virus-5115045_1280.jpg

Ps.: pelas traduções, desta vez pensei no português, pois o tema destaca aspectos do meu novo país. A segunda imagem é do Pixabay (royalty free) e representa o entrelaçamento entre saúde e finanças. Autor btaskinkaya (https://pixabay.com/es/photos/virus-m%C3%A9dicos-finanzas-5115045/)

Sort:  

Ciao POU! Mi piacerebbe davverso scambiare opinioni a riguardo degli argomenti economia e finanza. A volte basta anche un mezzo post con le idee poco chiare per far partire un confronto e magari chiarire meglio la situazione. Ciao e grazie per aver letto la mia proposta

Cosa vorresti sapere in più per l'esattezza? Appena posso, rispondo volentieri. In ogni caso, questo è il primo della mia nuova apposita serie.

Health is connected to wealth or finance. Glad to see you mention some of our great Italian friends and discussed about herbal medicines. Grandmother's herbal medicine may doesn't work like before because everything now polluted as you can see water and soil pollution as a result our crops are getting poisonous.

Yes, true. In any way, I can't take antibiotics of the family penicillins cause IBS. I must go for herbal drugs...

Thank you, friend!
I'm @steem.history, who is steem witness.
Thank you for witnessvoting for me.
image.png
please click it!
image.png
(Go to https://steemit.com/~witnesses and type fbslo at the bottom of the page)

The weight is reduced because of the lack of Voting Power. If you vote for me as a witness, you can get my little vote.

Coin Marketplace

STEEM 0.16
TRX 0.12
JST 0.028
BTC 54953.89
ETH 2913.89
USDT 1.00
SBD 2.03