Navio naufragado no século 7 d.C tem artefatos cristãos e muçulmanos - Revista Galileu | Arqueologia

Um navio do século 7. d.C. naufragado a aproximadamente 47 quilômetros ao sul da cidade de Haifa, em Israel, está trazendo novas informações sobre esse período histórico no Oriente Médio.

Mais um post sobre histórias da nossa espécie.

Pessoalmente gosto muito de história, e penso que a história da nossa espécie está em plena construção.

Muito da nossa história atual se deu através de tradições, de uma cultura formada com pressupostos e poucas questões. Por motivos vários.

Porém com a liberdade do pensamento, a luz pode fazer frente à escuridão. Desde então é um trabalho artesanal construir a nossa história, feito por milhares de pessoas que se dedicaram e se dedicam a estudar e pesquisar as reminiscencias do passado.

Quando li a reportagem, lembrei do livro de Harari, chamado Sapiens. Em que faz um breve percurso sobre a história de nossa espécie.

E de uma parte em que o mesmo articula como um ideal que fazia consenso entre a nossa tendência de destruir o diferente, que muitas vezes é nossa própria espécie.

Dentre os ideais que ele trouxe, chamou atenção o capital como forma de moedas de ouro, que mesmo em intensos conflitos entre os católicos e muçulmanos na Guerra Santa, as moedas católicas e muçulmanas eram utilizadas por representantes de ambas religiões sem nenhum problema.  

O católico utilizava a moeda muçulmana, o muçulmano a moeda católica, o consenso era o ouro e seu valor e preço, ali não importava o construto de crenças.

A reportagem em si não traz muito disso, mas traz que foi encontrado objetos tanto católicos quanto muçulmanos, e ainda estão tentando descobrir de quem era o navio, e qual a origem desses artefatos.

Até mais!

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