#FazendoHistoria - DITADOS POPULARES: "O pior cego é aquele que não quer ver".
Uma pessoa que definitivamente não quer ver o que está bem à sua frente; a um palmo do próprio nariz ou alguém que terminantemente nega-se a enxergar as verdades dos fatos que muitas vezes estão mais claros do que água cristalina se encaixa perfeitamente nesse ditado popular tão conhecido no mundo.
É uma expressão bem comum utilizada também - de um modo mais pejorativo - como uma forma de chamar outras pessoas de "iludidas", "idiotas"... Ou até, de "altruístas" (a depender do contexto do assunto e das motivações das pessoas envolvidas na questão).
No entanto, a origem desse ditado popular é bem mais interessante do que a utilização popular que ela recebeu...
Tudo começou na cidade de Nimes (França), no ano de 1647, quando na Universidade local um doutor chamado Vincent de Paul D'Argent conseguiu a proeza de de fazer o primeiro transplante de córnea (com sucesso) em um aldeão chamado Angel. O evento foi alardeado e aclamado pela comunidade científica e pela população da época em geral (afinal, era um feito inédito até então).
No entanto, houve uma única pessoa que não ficou satisfeita com o resultado da cirurgia... Ironicamente, essa pessoa foi o próprio Angel, pois assim que ele começou a enxergar, indignou-se com aquele mundo que estava bem à sua frente.
Toda aquela mudança repentina (uma constatação de que o mundo que ele ansiava ver/enxergar não era uma realidade bonita) lhe causou horror e repulsa. Ele alegava que o mundo que ele imaginava enquanto não tinha visão era muito melhor. Então, em um ato de desespero ele pediu ao doutor que lhe arrancasse os próprios olhos.
O pedido de Angel alcançou proporções inimagináveis, indo terminar em um tribunal de Paris... Além de ter conseguido atenção e força para chegar até o Vaticano. Por fim, o aldeão insatisfeito com o "novo mundo" ganhou a causa e incrivelmente entrou para a história como "o cego que não quis ver".
Mas fica aqui um questionamento pertinente: Era melhor ele ter encarado a realidade (e tentar adaptar-se a ela como ela é) é ou continuar vivendo na ilusão acerca de um mundo que ele mesmo criou?
Site (referência): O Segredo
Parabéns, seu post foi selecionado para o BraZine! Obrigado pela sua contribuição!
Obrigado!
Putz @wiseagent, que máximo isso, não sabia desta história. "Seria cômico, se não fosse trágico", hein?rsrs
Agora imagina a dor que Angel sentiu ao realizar esta cirúgia, para depois de tudo, desistir. Acredito que o que ele pode ver, não lhe agradou em nada. E já que viveu tanto tempo sem enxergar, estava adaptado, deu preguiça dos novos enfrentamentos da vida, e preferiu voltar a antiga vida...
Vai entendê-lo, viu? Mas bem que gostaria de viver àquela época e poder conversar com ele...kkkkkk
Acredito que todos temos um pouco dessa cegueira. Por vezes não queremos ver o que está em frente a nossos olhos. Por vezes optamos em fechar os olhos ou olharar para o outro lado. Mas dito issso, de qualquer forma, é provável que os árabes já tinham realizado essa cirurgia antes que os europeus. hehehehe... Mesmo porque durante boa parte da Idade Média a medicina árabe foi muito mais desenvolvida que a europeia.
Saiba mais clicando no banner acima.
Ou cliqui aqui para ouvir um podcast
em que tiro dúvidas sobre O CONCURSO.
Acho que no caso de quem realizou a cirurgia primeiro, deve ter ser uma questão de quem acertou ou errou mais (algo bem improvável de ser resolvido, haha).
Que doideira isso, jamais imaginaria que seria algo desse tipo que desse a origem a ditados populares.
Em relação questionamento, é muito difícil para alguien aceitar que a realidade não é a que ela viveu a vida toda, isso afeta a pessoa te todas as. Formas psicologicamente, então não sei o que responder se é certo ou errado, melhor ou pior, mas com certeza foi difícil de lidar com isso. Imagina a dor que ele sentiu tanto pra realizar o transplante de córnea como para retirar uma vez que a medicina não era avançado com anestesias e tudo mais.
@leodelara
Upvote+comentário
Agora que eu ando lendo mais sobre o assunto... Realmente, tem muitas histórias interessantes e cheias de contextos importantes (além de bastante criatividade).
Sobre a cirurgia naquela época... Prefiro nem pensar na dor, haha! ;x