Pais, Filhos e Aprendizagem
Uma das maiores bobiças que os pais podem dizer aos seus filhos é “estuda para a prova”. Ora, afinal o que os pais querem: aprendizagem ou nota na prova? Em tese, eles deveriam buscar aumentar o aprendizado dos filhos (o que automaticamente melhoraria a nota), mas com este pensamento de “estudar para a prova”, o que eles conseguem mesmo é manter aquele “aprendizado” na memória de curto prazo.
Conheço vários casos a respeito de alunos que decoraram um assunto para uma prova, mas que se esqueceram logo em seguida daquilo. Ora, se isto acontece, para que serve a prova? É mero enfeite!*
O que os pais devem dizer é “já estudou hoje?”, logo depois de o filho voltar das aulas, para que o conteúdo fique bem guardado no cérebro*.
Existe também uma outra frase que me espanta: “meu filho não serve pra ler!”. O que é pior mesmo é quando os próprios pais falam isto na frente do filho. Talvez não saibam, mas pela mera sugestão, isto pode criar uma espécie de trauma e atrapalhar gravemente na instrução dos filhos.
Pais, sejam exemplos, ao invés de falarem isto, procurem um livro que o seu filho GOSTE e, acima de tudo, dê o exemplo!
Mas alguém pode perguntar “como vou gostar de ler livros? Como ter prazer em atividade tão chata!”.
Aqui cabe uma dica, novamente, do professor Pier: o livro tá chato? Troca!
E, quando a pessoa menos esperar, ela vai estar lendo até livros que antes ela nem gostava de ler!
Boa leitura!
*O prof. Pier explica mais apropriadamente este assunto, e recomendo a visualização de seus vídeos para quem queira se aprofundar.
Parabéns, seu post foi selecionado para o BraZine! Obrigado pela sua contribuição!
Opa, muito obrigado!
Abraços, e viva o Brasil!
Excelente post amigo. Eu como educador concordo contigo na sua argumentacao. Mesmo porque, biologicamente falando, o cérebro necessita de frequencia e quantidade de contatos com a mesma informacao para que possa assimilar e armazenar a mesma de forma satisfatória. Senao o que ocorre é justamente o que voce disse: armazenamento na memória de curto prazo e, logo após, essa mesma informacao acaba indo para o subconsciente do cérebro (e portanto nao consegue ser mais acessado (a menos que o contato e frequencia com a informacao sejam retomados)).
Sim, eu utilizei, além da experiência própria, enquanto estudante, os vídeos do professor Pier e o livro "Estimulando Inteligência", do mesmo.
Também percebi, embora eu possa estar incorreto, visto que não sou cientista da área, que o cérebro humano aprende melhor quando os pensamentos são ligados de forma lógica... como se fosse um conjunto de "fios" interligados. Depende, também, do próprio esquema mental da pessoa.
Abraços!