ETIQUETAS PESSOAIS

in #br5 years ago

"Dramática", "exagerada", "slow", "hipersensibilidade", "estranho", "distraído", "impotente", "intenso", "problemático", "mimada" são alguns dos rótulos que recebi ao longo da minha vida.
Meu processo de cura consistiu em apagar quase todos, especialmente os mais negativos (gosto do intenso porque o sinto como uma virtude). Eu entendi que os rótulos aplicados às pessoas são mal-entendidos; o outro não pode me sentir, logo me entende, então eu o rotulo, para colocar um nome apenas se fizer sentido para isso. Mas mesmo que esses rótulos coincidam (mais do que uma pessoa diz), isso não significa que eles são verdadeiros, eles permanecem interpretações pessoais daqueles que não podem se conectar uns aos outros.

Em um ponto, todos nós marcamos e fomos rotulados, mas parei de fazer isso com meus filhos porque quero que eles se definam. Antes de dizer que eles são sensíveis, eu digo "eles estão cientes do seu ambiente", antes de dizer que são reclamantes, prefiro dizer "quem está relacionado às suas necessidades", antes de dizer preocupado, prefiro dizer "você tem uma grande necessidade de movimento". Eu sempre prefiro descrever o comportamento do que nomeá-lo com uma palavra.
Os rótulos que podem ajudar, por exemplo, são aqueles que nomeiam condições ou traços ou diagnósticos clínicos. Mesmo neste caso, acho que eles deveriam ser usados ​​mais como uma bússola para procurar as ferramentas necessárias do que como um destino.

Por exemplo, quando tomei conhecimento do termo PAS (pessoa muito sensível) há alguns anos, senti um grande alívio. Eu disse a mim mesmo: "Meu Deus, o que sempre fui tem um nome, não sou maluco". Essa "tag" me ajudou a me entender melhor e a me dar o que eu preciso, mas eu não a uso de forma negativa ou restritiva. É um ponto de partida, sem chegada.
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