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Órgão regulador existe em países do primeiro mundo ou é mais uma jabuticaba?

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@ronaldoavelino, existem mas não ouvimos falar tanto deles porque o que eles precisam fiscalizar são muito poucas as coisas, mas ainda sim, tem os mesmos problemas que aqui, principalmente com a parte sanitária.

Até entendo seu ponto de vista. E seria muito bom se fosse assim. Mas o mercado do capital funciona de forma diferente, não a toa as ETF não aprovaram entrada dos fundos no mercado dos ativos, e as securites tokens são as mais faladas do momento.

Vejo a regulação não só para fiscalizar, mas para ter regras em geral, alguém com 1 bilhão de dólares, não compete com quem tem 10 mil, a manipulação do mercado de critptos se da em muito pela falta de regulação. Nada sem regras funciona quando se lida com uma dimensão de proporção muito grande de pessoas.

Não que o mercado normal não tenha, mas não tem essa desproporção, seria um sonho que as pessoas quando envolvessem dinheiro fossem justas. O mundo iria ser outro. No entando é aquilo, vai depender de quem e qual objetivo da regulação, do entendimento e posicionamento do Estado sobre o direito individual.

Gosto do modelo da SEC, que faz linha de frente a favor das criptos nos EUA, com regras rígidas, mas vai para frente quem tem um negocio bem estabelecido, o que também em contrapartida seleciona os que tem mais renda.

Pessoalmente, espero que a regulação aqui no Brasil demore bastante, não acredito que o Estado do jeito que esta, faria um bom trabalho e entenderia a tecnologia, mas gosto da CVM no mercado em geral, o mercado brasileiro é um dos mais transparentes, por isso recebe muito capital estrangeiro.

O que ferra mesmo é um Estado que consome o mercado, para se alimentar, e sufoca o crescimento em educação e saúde, um Estado cada vez maior, que não libera a economia, ao mesmo tempo que não atua no social, só atua para quem está atuando nele mesmo.

Dei uma viajada, kkk, mas no intuído de discutir, penso com bons olhos a regulação, e entrada de valores mobiliários, para segurança do investidor, mas realmente tenho muitas ressalvas se isso seria possível aqui no Brasil. E gostaria muito se não precisasse, e quem sabe o que traz seja uma possibilidade com uma extrema descentralização do poder econômico.

Então @matheusggr, eu concordo com você que o mercado precisa de regras, mas não precisa de um órgão regulador estatal. Por exemplo, o FGC não tem nenhuma ligação com o Estado, e é um órgão que ajuda os investidores e dá respaldo em tempos de crise.
A CVM tem tudo para ser uma reguladora privada muito boa, mas tem que abrir as pernas para o governo que suga dinheiro de tudo quanto é jeito.
Nos EUA por exemplo, temos a Dow e a Nasdaq. Para você entrar em uma delas é fácil, já na outra é muitíssimo difícil, e a dificuldade não está ligado as leis de lá, mas sim as regulações privadas de cada uma, onde uma tem a ideia de ser para as blues chips e a outra para as small caps.
Não vejo problema na regulamentação privada, mas sim na regulamentação estatal, afinal, quem nunca ouviu alguém falar que teve que molhar a mão do fiscal sanitário para conseguir abrir o negócio relacionado a alimentação?

Entendo. E nossas posições divergem em ideologia também. O que pessoalmente gosto, por ter uma visão diferente. Entendo o fator humano como importante nesse corte, e não a posição de publico ou privado, o ethereum quando lançou, veio com a proposta do contrato inteligente, caracterizando a retirada do intermediador das compras, que no publico e privado, quem pratica corrupção, praticará nos dois lugares.

A parte do Estado técnica e politica são diferentes, por mais que a parte politica tenha mais poder que a técnica. Vimos uma empresa como a Petrobras ser praticamente aniquilada por ser conduzida pela parte política nos anos do PT. Só sobrevive porque é um monopólio, o que atrasa demais o desenvolvimento dessa área.

É uma discussão em várias camadas, sou servidor público desde 2012, e venho de uma família de servidores públicos, de parte técnica, meus pais estudam e estão na academia de ensino até hoje, e conheço muito servidor público tecnicamente bom e ruim, e sobressaem na administração os bons. Claro que não é regra. Cheguei a trabalhar no setor privado da saúde, que é uma fonte de dinheiro, a custo de muitas vidas, e também com recursos que salvam muitas vidas que o publico não tem.

É uma discussão difícil mesmo, e que não tem resposta certa, se tivesse discussões assim lá em cima talvez nosso pais não estava do jeito que está, infelizmente no poder não acontece isso. Acredito que o Estado deveria ser mais liberal, e focar mais na demanda social, o que não acontece, pois é um Estado endividado e concentrador, um Estado que se pretende a ser empresa, e isso não funciona, pois seu poder se sobressai, e as empresas ficam a merce do governo. Ao mesmo tempo que o controle de qualidade se não realizado por governos, em um país que concentra a renda como o nosso, o privado vai ser também comprado pelo monopólio que iriam se formar a partir da não fiscalização de um Estado maior.

O Brasil tem uma dinâmica de Estado bem diferente de outros países, tem muita coisa boa, e muitas ruins. Acaba que se sobressai as ruins, mas garanto que tem muito medico ruim tecnicamente no particular, muito mais do que as pessoas acreditam.

Talvez uma saida fosse uma regulação pública e privada com mesmo poder, uma auditando a outra. E um jurídico neutro. Acaba que fica sem saída mesmo. kkkk

O governo é concentrador mas algumas áreas não são tão centralizadas como parece, e ao mesmo tempo o é. Pretendo demostrar o funcionamento do SUS, mas tenho que revisar algumas coisas que não tenho tempo, o SUS daria uma blockchain e tanto, poderia ter sido utilizado como precursor das descentralizações, já que chegou a população através da descentralização, que é um princípio do SUS estabelecido em 1988. Mesmo chegando a qualidade diverge de região para região, dependendo do administrador público do município.

Talvez tenha a mesma insatisfação politica que você, mas em um modelo organizacional que contemple a dimensão da sociedade brasileira, ainda não vejo um Estado não participativo atuando, mesmo que seja em conjunto com privado. O que é algo a se pensar muito, e que venho refletindo bastante, pois o modelo vigente democrático claramente não é funcionante, e precisa de novas ideias e conduções que sigam a descentralização, no final o politico representante não chega a população, e assim não iremos sair do lugar.

@matheusggr, a minha briga com relação a diferenciação do público/privado, é que no primeiro não temos a diligência necessária quando as coisas ruins acontecem, e quando temos, ela é precária e muito mal funcional em comparação ao privado, quando temos problemas relacionados a questões de corrupção.
Gosto de usar como exemplo, o colaborador que pega utensílios de papelaria para si. O que você acha que aconteceria em uma repartição pública? Seria pego? E na privada? Se fosse pego, o que aconteceria em ambas? Entende a minha colocação? Sei que corrupção acontece tanto no público como no privado, porém, com certeza, um corrupto no privado tem um impacto menor do que no público.

Com relação a entender como funciona dentro de alguma instituição pública, tenho familiares também que trabalham, e sei que eles ganharam reconhecimento por conta de trabalharem bem, porém novamente venho dizer, demorou muito, se comparado ao setor privado para garantir que a mão de obra fosse realmente reconhecida.

Sobre a regulação, eu sempre acredito na privada e nunca na pública, por dois motivos. O primeiro, que se um auditor fizer alguma coisa errada, ele não é lesado, o máximo que acontece, é ele responder por sindicância. Agora no caso de um auditor privado, já tive a infelicidade de ver um auditor da ISO9.000 ser mandado embora, porque retirou de maneira errada o certificado de uma empresa de grande porte no interior de SP.

Concordo que o setor privado não é algo milagroso, mas vou sempre me baseando na seguinte premissa... Como fazer para mitigar as coisas ruins que as pessoas ruins fazem? E em 100% dos casos, até agora, transformar as coisas de público pra privado entram nas ações.

No serviço publico só é demitido por justa causa, e tem mais facilidade de licença, deveriam reavaliar isso mesmo, a demissão do serviço publico é um problema mesmo.

Nessa premissa, poderiam começar pela Petrobras. E abrir esse mercado do petróleo ao capital externo. Fazer parcerias. Certamente a empresa teria um outro destino, e a exploracão também. Todo furo no pré-sal tem petróleo, e praticamente nada é explorado. E isso acaba recaindo em muitas áreas, e na população com valor da gasolina.

Estou aguardando a Eletrobrás, talvez será um bom negócio.

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