Destino: Independência Financeira! #5 - A "Receita do Sucesso" de Nathalia Arcuri
Olá comunidade,
No último post desta série falei da regra 50/30/20, como fórmula para orientar a alocação do rendimento mensal a diferentes categorias, com vista à acumulação de património sem comprometer as responsabilidades financeiras e (alguns) gastos mais "supérfulos" (admitamos, não somos máquinas e pretendemos um orçamento realista!)
Hoje pretendo falar de uma versão algo diferente da regra 50/30/20 de uma influenciadora que me é muito querida. É uma brasileira que afirma ter o maior canal de educação financeira do mundo, com milhões de seguidores, TED Talks, conferências, um livro já públicado e com uma história algo curiosa de gestão de finanças pessoais e empreendedorismo. Falo da Nathalia Arcuri.
Nos primeiros passos da minha educação financeira, a "Nath" esteve lá, desde o início. A sua forma de providenciar conhecimentos num estilo pouco ortodoxo, algo cómico, mas muito directo e descomplicado, é a formula perfeita para atrair tantos seguidores. E a verdade é que a sua empresa, segundo ela, não pára de crescer!
A Receita do Sucesso segundo Nathalia Arcuri
| Percentagem | Categoria |
|---|---|
| 55% | Essencial |
| 20% | Objectivos |
| 10% | Aposentação |
| 5% | Educação e Formação |
| 10% | Gastos "supérfulos" |
Como aplicar esta fórmula?
Em primeiro lugar , tomar nota do valor total do rendimento mensal, depois dos impostos. Este passo é óbvio mas tem que ser dito. Depois tomar nota de todas as despesas mensais, de valor fixo ou estimado próximo de um valor realista.
Retirar 30%: 10% para aposentação + 20% para objectivos
Do valor total devemos retirar de imediato, para outra conta (de poupança e investimento, ou outra da nossa preferência) 10% para aposentação que deverá ficar a render a longo prazo e com capitalização de juros. E 20% para objectivos que, segundo a Nathalia, podem ser classificados como curto prazo (até 2 anos), médio (entre 2 e 7 anos), e longo prazo (mais de 8 anos). Estes objectivos podem compreender a constituição de um fundo de emergência, um investimento, ou aquisição de algum bem (casa, carro, reparações domésticas, etc.).
Para o essencial: 55%
Aqui deverão caber todos os gastos considerados essenciais. Renda de casa ou prestação, contas de água, electricidade e gás, combustível, transportes, alimentação, despesas com os filhos, cabeleireiro, lavandaria, internet, telefone e telemóvel. Enfim, tudo o que é essencial para a nossa sobrevivência. Se é essencial tem que caber nesta percentagem da renda mensal. Se não é essencial, cai para a próxima categoria...
Gastos Superfulos: 10%
Nesta categoria não é preciso explicar. Saídas à noite, bares, restaurantes, livros, cinema, ou tudo o que quiser, desde que não ultrapasse 10% do seu rendimento mensal. Esta é uma óptima forma de manter um orçamento realista, preservar a dignidade, a felicidade, alguma liberdade, e sinceramente, SANIDADE ;)
Educação: 5%
Esta última categoria, apesar de receber a parcela mais pequena, é talvez a longo prazo a mais valiosa. Educação implica a nossa valorização no mercado. Aumenta a nossa capacidade de fazer mais e melhor. Se o valor de mercado aumenta, ganha-se mais, e assim também os valores absolutos que vamos alocar a cada categoria são maiores.
Para Cocluir
Como já tinha dito antes, este tipo de regras devem servir sobretudo como orientação da gestão financeira de cada um. Não existe "regra de ouro" que se sirva na perfeição para todos os casos. Se servir, perde em especificidade e profundidade. Assim, eu próprio não consigo aplicar de momento a regra à risca. Percebi que para o fazer tenho que sacrificar algum "terreno" numa das categorias para conseguir cumprir com os 55% de essenciais, visto que a minha gestão já é o mais frugal possível. Por outro lado, posso tentar aumentar o rendimento mensal, para assim acomodar estes limites. Para isto será necessário investir o valor destinado a educação aumentando o meu valor de mercado. Usando o meu caso como exemplo, não existem fórmulas mágicas de enriquecimento lícito rápido. É preferível aumentar o património lenta mas consistentemente.
Até para a semana, e mantenham esse #saldopositivo!
Excelente!! Sou adpeto do guardar 10% como no livro " The Richest man in Babylon" mas esta formula está ainda mais completa. Vou ver se consigo adaptar algo para mim.
Obrigado pelo comentário! Sim, parece que o 10% é um nivel "básico". Acho estas regras muito boas para repensar a forma, não só como gastamos mas, neste caso, também quanto ganhamos. E coloca a tónica na educação como investimento que é na realidade o primeiro investimento que qualquer um deve fazer. A riqueza vem depois.
Já agora, recomendo, se ainda não é seguidor, que siga a Nathalia Arcuri, no seu blog e canal de youtube. Seja crítico, mas absorba tudo o que achar util!
Obrigado pela dica. Vou dar uma olhada sim.
Outro dia outra pessoa me falou do canal "Me Poupe!" no Youtube, e fiquei de olhar, mas acabei me esquecendo e agora lendo teu post, me lembrei. Vou começar a acompanhar.
No mais, acredito que seja muito importante este tipo de gerenciamento e planejamento dos nossos recursos financeiros. Principalmente no início, pois ainda não temos disciplina para poupar e somos desorganizados.
Sobre não seguir a regra à risca, concordo plenamente, no geral está correta, mas em certos casos deve-se adaptar, um exemplo típico é uma pessoa jovem que mora com os pais, tem menos "gastos essenciais" e deveria direcionar uma % maior para cursos e educação em geral, com objetivo de obter mais qualificação profissional e assim ganhar mais no futuro.
Até logo!
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Parabéns, teu artigo foi selecionado pelo | Msp-Brasil | projeto SALDOPOSITIVO
Boa sigo a Nath tbm! Muito legal os vídeos dela e interessantíssima está fórmula
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