EdTechs: O futuro da Educação no Brasil?
Não é novidade alguma dizer que o sistema educacional brasileiro é extremamente caótico. Seja público ou privado, todos - ainda que em escalas diferenciadas - tem as suas próprias problemáticas (e como de costume, não costumam ser poucas).
De olho nesse campo minado, foram criadas as EdTechs, startups que unem Educação e Tecnologia para tentar, de alguma forma, suprir as necessidades mais urgentes no âmbito de estudo educacional e suas demais ramificações.
A ideia central é democratizar o acesso a maior quantidade de conhecimentos possíveis, tornando-os mais acessíveis e dessa forma, tentando aumentar o nível de eficiência em diversos processos relacionados a área.
Hoje, o Brasil conta com 297 EdTechs. A maior parte delas está concentrada no Sudeste (sendo 49% em São Paulo, 16% no Rio de Janeiro e 9% em Minas Gerais); e seguida, destaca-se a região Sul (sendo 6% em Santa Catarina e 5% no Paraná).
Os dados acima são apenas alguns dos divulgados por um levantamento inédito - considerando um mapeamento que partiu de um banco de dados com mais de 13 mil startups- realizado pela Liga Insights, em uma parceria com a Liga Ventures (que é uma aceleradora de startups).
Entre os profissionais entrevistados para fundamentar a pesquisa estão pessoas da área e pesquisadores de empresas como IBM, ESPM, Saint Paul e Cel.Lep. Sendo um consenso entre eles que a atuação do governo é de fundamental importância para não apenas o aumento das startups, mas também, para a quebra de barreiras para que elas possam ser ainda mais democráticas.
Soluções para acompanhamento e monitoramento de aprendizagem, plataformas para educação à distância, maior capacitação para professores e educação inclusiva são - atualmente - os segmentos mais promissores dentro das EdTechs.
E aí, será que essa ideia pega no Brasil? Particularmente falando, eu acho que é uma ótima ferramenta de otimização educacional, mas considerando que o nosso governo não tem o menor interesse em ter uma nação inteligente... É algo que, no mínimo, precisará de alguns longos anos para surtir o efeito esperado.