Coincidência, sorte ou azar?
Algumas explicações teóricas para deixar de olhar pelo lado pessimista os infortúnios da vida
Desde o fim do ano passado tem chovido muito em São Paulo, na verdade, pelo o que eu vi no Brasil inteiro. Na maior parte das vezes, eu costumo sair sem guarda-chuva, simplesmente porque eu esqueço. Já em pouquíssimos dias, eu me lembro dele. Invariavelmente, quando eu me lembro, acaba não chovendo o oposto também acontece quando eu não levo. Infelizmente, o mesmo se aplica para as roupas no varal.
Diante dessa situação, eu fiquei pensando o que leva a acontecer essas coisas. Existe algum tipo de aleatoriedade para esses eventos? Será sorte, azar, coincidência ou alguma outra explicação.
Levando em consideração, a Lei de Murphy que diz que se algo pode dar errado, dará, resolvi pesquisá-la melhor para tirar a carga pessimista de algumas dessas situações.
Não controlamos tudo, só aquilo em que acreditamos (Foto: Pasja1000/Pixabay)
A chuva é menos provável quando estamos com guarda-chuva
Muitas pessoas, olham a previsão do tempo antes de sair de casa, principalmente quem mora em São Paulo, onde é possível todas as estações do ano em um único dia.
Se vivemos em um local com poucas precipitações, a probabilidade de não chover é maior, logo a previsão torna-se mais assertiva de certo modo. Já predizer os eventos menos frequentes, se torna menos confiável.
Em caso de meses chuvosos como janeiro é bom considerar exceções.
A torrada sempre cai com o lado de recheio para baixo
Acredito que essa é clássica, todos já devem ter percebido isso. A explicação também já foi debatida por muitos. O fator decisivo para o infortúnio é a altura entre o alimento e o chão, na maioria dos casos representada pela mesa. Ou seja, o lado com recheio é sempre o mais pesado, por isso não dá tempo da torrada dar uma volta completa e cair no chão para cima, já que não lançamos a torrada, simplesmente caem.
A outra fila é sempre a mais rápida
Quem nunca mudou de fila no banco, mercado ou até mesmo na direção e depois se arrependeu?
A impressão de estar na fila mais lenta, na maioria das vezes confere, pois a chance de outra ser mais rápida é de 75%. Nesse caso, é um cálculo matemático.
Outra hipótese é a “correlação ilusória”. Ela é um tipo de função mental para justificar tomadas de decisões rápidas, quando não há tempo para cálculos ou análise de informações. Baseado nisso, a tendência de escolha é se concentrar para onde vamos, ignorando quem já avançamos.
Boatos sempre serão verdades para alguns
“Uma mentira pode dar meia volta ao mundo enquanto a verdade ainda está calçando os sapatos.” Mark Twain
Falei sobre boatos e notícias falsas em outro post. Por coincidência, a Veja está com uma capa sobre isso neste mês. Para justificar, o "sucesso" das mentiras, muitas teorias presumem a Lei de Murphy.
Sempre vamos encontrar as coisas no último lugar olhado
A razão para esse item está no drama que costumamos fazer quando não achamos. Se encontramos algo no primeiro lugar não podemos considerar que estava perdido, já quando não encontramos é natural continuar procurando até achar. Ou seja, dá a impressão que só achamos depois de ter olhado em tudo antes.
Lei de Murphy
Em 1949, o engenheiro aeroespacial Edward Aloysius Murphy formulou sua lei depois de descobrir que todos os eletrodos de um equipamento estavam mal conectados.
Essa e outras leis posteriores estão respaldadas em algumas máximas: a nossa memória seletiva e a tendência à negatividade, por exemplo.
Outro aspecto importante da lei é que seu enunciado original é outro. Na verdade, ele diz que “se houver duas ou mais maneiras de fazer algo e uma delas pode resultar em uma catástrofe, alguém se decidirá por esta”.
É normal que as coisas falhem, afinal vivemos tempo suficiente para dar “sorte ao azar”. Em vez de assumirmos os dias ruins apenas como um contratempo, a tendência é considerar os infortúnios como o mais frequente
A comprovação científica
Em 1997, o físico e matemático Robert Matthews publicou um artigo, na Scientific American para reunir algumas provas para as eventualidades da lei, entre elas a da torrada e do guarda-chuva.
Ele explica todas as pesquisas em vídeos. Seu trabalho foi premiado em 2003.
Assista os vídeos
Para mim essas coisa são coincidência.
Pode ser tb, quem sabe rs
Parabéns, seu post foi votado e compartilhado pelo projeto Brazilian Power, cuja meta é incentivar a criação de mais conteúdo de qualidade, conectando a comunidade brasileira e melhorando as recompensas no Steemit. Obrigado!
Great Info
Adorei o post, fez com que eu me sentisse menos azarada! Hahaha
Obrigada por compartilhar. :)
Tb pensei nisso: me sentir menos azarada hahaha Que bom que gostou, obrigada por comentar!
Impressionante como essas coisas sempre acontecem com a gente , o guarda chuva , a fila do banco , a fila do supermercado , sempre as outras andam mais rápido.
É só uma questão de ponto de vista, eu acho mesmo! Bom fim de semana =D
Eu acredito que as nossas crenças, de certo modo, se tornam realidade no dia-a-dia. Podem demorar muito ou não. Depende, no meu ponto de vista, do foco e da necessidade que investimos nos nossos pensamentos e na nossa fé.
Também penso assim. Quanto mais colocamos força em nosso pensamento mais que aquilo pode ser possível. É o poder da nossa mente, a nossa fé. Inclusive algumas pessoas ficam doentes ou são curadas à medida que acreditam ou não na força da doença.
Eu acredito muito no poder dos nossos pensamentos e em tudo o que, através deles, podemos viver num futuro próximo! 😀
Acredito que a realidade é pra cada um, o que se acredita. rs Gostei do seu conteúdo. Estou te seguindo, me segue também? :)
Obrigada , seja bem vindo. Te seguirei
Parabéns leticia, adorei o post. Peguei ele emprestado para as dicas do meu blog ok?
https://steemit.com/pt/@felipehukken/top-pt-post-do-final-de-semana
Eu que agradeço. Obrigada pelo feedback e menção!! ;)