Coincidência, sorte ou azar?

in #science7 years ago (edited)

Algumas explicações teóricas para deixar de olhar pelo lado pessimista os infortúnios da vida

Desde o fim do ano passado tem chovido muito em São Paulo, na verdade, pelo o que eu vi no Brasil inteiro. Na maior parte das vezes, eu costumo sair sem guarda-chuva, simplesmente porque eu esqueço. Já em pouquíssimos dias, eu me lembro dele. Invariavelmente, quando eu me lembro, acaba não chovendo o oposto também acontece quando eu não levo. Infelizmente, o mesmo se aplica para as roupas no varal.

Diante dessa situação, eu fiquei pensando o que leva a acontecer essas coisas. Existe algum tipo de aleatoriedade para esses eventos? Será sorte, azar, coincidência ou alguma outra explicação.

Levando em consideração, a Lei de Murphy que diz que se algo pode dar errado, dará, resolvi pesquisá-la melhor para tirar a carga pessimista de algumas dessas situações.

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Não controlamos tudo, só aquilo em que acreditamos (Foto: Pasja1000/Pixabay)

A chuva é menos provável quando estamos com guarda-chuva

Muitas pessoas, olham a previsão do tempo antes de sair de casa, principalmente quem mora em São Paulo, onde é possível todas as estações do ano em um único dia.

Se vivemos em um local com poucas precipitações, a probabilidade de não chover é maior, logo a previsão torna-se mais assertiva de certo modo. Já predizer os eventos menos frequentes, se torna menos confiável.

Em caso de meses chuvosos como janeiro é bom considerar exceções.

A torrada sempre cai com o lado de recheio para baixo

Acredito que essa é clássica, todos já devem ter percebido isso. A explicação também já foi debatida por muitos. O fator decisivo para o infortúnio é a altura entre o alimento e o chão, na maioria dos casos representada pela mesa. Ou seja, o lado com recheio é sempre o mais pesado, por isso não dá tempo da torrada dar uma volta completa e cair no chão para cima, já que não lançamos a torrada, simplesmente caem.

A outra fila é sempre a mais rápida

Quem nunca mudou de fila no banco, mercado ou até mesmo na direção e depois se arrependeu?

A impressão de estar na fila mais lenta, na maioria das vezes confere, pois a chance de outra ser mais rápida é de 75%. Nesse caso, é um cálculo matemático.

Outra hipótese é a “correlação ilusória”. Ela é um tipo de função mental para justificar tomadas de decisões rápidas, quando não há tempo para cálculos ou análise de informações. Baseado nisso, a tendência de escolha é se concentrar para onde vamos, ignorando quem já avançamos.

Boatos sempre serão verdades para alguns

“Uma mentira pode dar meia volta ao mundo enquanto a verdade ainda está calçando os sapatos.” Mark Twain

Falei sobre boatos e notícias falsas em outro post. Por coincidência, a Veja está com uma capa sobre isso neste mês. Para justificar, o "sucesso" das mentiras, muitas teorias presumem a Lei de Murphy.

Sempre vamos encontrar as coisas no último lugar olhado

A razão para esse item está no drama que costumamos fazer quando não achamos. Se encontramos algo no primeiro lugar não podemos considerar que estava perdido, já quando não encontramos é natural continuar procurando até achar. Ou seja, dá a impressão que só achamos depois de ter olhado em tudo antes.

Lei de Murphy

Em 1949, o engenheiro aeroespacial Edward Aloysius Murphy formulou sua lei depois de descobrir que todos os eletrodos de um equipamento estavam mal conectados.

Essa e outras leis posteriores estão respaldadas em algumas máximas: a nossa memória seletiva e a tendência à negatividade, por exemplo.

Outro aspecto importante da lei é que seu enunciado original é outro. Na verdade, ele diz que “se houver duas ou mais maneiras de fazer algo e uma delas pode resultar em uma catástrofe, alguém se decidirá por esta”.

É normal que as coisas falhem, afinal vivemos tempo suficiente para dar “sorte ao azar”. Em vez de assumirmos os dias ruins apenas como um contratempo, a tendência é considerar os infortúnios como o mais frequente

A comprovação científica

Em 1997, o físico e matemático Robert Matthews publicou um artigo, na Scientific American para reunir algumas provas para as eventualidades da lei, entre elas a da torrada e do guarda-chuva.

Ele explica todas as pesquisas em vídeos. Seu trabalho foi premiado em 2003.

Assista os vídeos

Sort:  

Para mim essas coisa são coincidência.

Pode ser tb, quem sabe rs

Parabéns, seu post foi votado e compartilhado pelo projeto Brazilian Power, cuja meta é incentivar a criação de mais conteúdo de qualidade, conectando a comunidade brasileira e melhorando as recompensas no Steemit. Obrigado!

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Adorei o post, fez com que eu me sentisse menos azarada! Hahaha
Obrigada por compartilhar. :)

Tb pensei nisso: me sentir menos azarada hahaha Que bom que gostou, obrigada por comentar!

Impressionante como essas coisas sempre acontecem com a gente , o guarda chuva , a fila do banco , a fila do supermercado , sempre as outras andam mais rápido.

É só uma questão de ponto de vista, eu acho mesmo! Bom fim de semana =D

Eu acredito que as nossas crenças, de certo modo, se tornam realidade no dia-a-dia. Podem demorar muito ou não. Depende, no meu ponto de vista, do foco e da necessidade que investimos nos nossos pensamentos e na nossa fé.

Também penso assim. Quanto mais colocamos força em nosso pensamento mais que aquilo pode ser possível. É o poder da nossa mente, a nossa fé. Inclusive algumas pessoas ficam doentes ou são curadas à medida que acreditam ou não na força da doença.

Eu acredito muito no poder dos nossos pensamentos e em tudo o que, através deles, podemos viver num futuro próximo! 😀

Acredito que a realidade é pra cada um, o que se acredita. rs Gostei do seu conteúdo. Estou te seguindo, me segue também? :)

Obrigada , seja bem vindo. Te seguirei

Parabéns leticia, adorei o post. Peguei ele emprestado para as dicas do meu blog ok?

https://steemit.com/pt/@felipehukken/top-pt-post-do-final-de-semana

Eu que agradeço. Obrigada pelo feedback e menção!! ;)

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